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27 November 2024
Foto: Reprodução

Aécio destaca “arrogância” de Dilma e aposta em não conclusão do mandato

O senador Aécio Neves subiu o tom na discussão sobre o segundo mandato da presidente Dilma Rousseff (PT) em entrevista à Rádio Metrópole nessa sexta-feira (5). Destacando a “arrogância” da petista, o senador afirmou que sem a reestruturação econômica, o Partido dos Trabalhadores não continua no poder.

“O PT não se contenta em ser governo, quer ser oposição também, e aí é uma concorrência desleal. A inflação correndo, os salários, essa inconsistência… Esse jogo ambíguo de Lula fragiliza o governo no Congresso. Se o PT, que é o governo, não apoia as medias, traz ao meu ver inconsistência e fragiliza o governo Dilma”, afirmou.

Segundo o tucano, a presidente rejeitou ajuda da oposição para sair da crise financeira e política. “O fato concreto é que a presidente da República não tem a liderança e confiança necessária para construir uma agenda para o Brasil. Pouco depois do resultado das eleições, eu liguei para a presidente, e ela me chamava de candidato. Eu disse a ela: ‘Não, presidente, acabou a eleição, não sou mais candidato’. E disse que a principal missão dela era unir o país. Ali eu dei uma sinalização de que ela poderia construir a agenda. Mas a presidente, com a arrogância de sempre, desprezou o diálogo com a gente”, afirma.

Ainda de acordo com Aécio, mesmo com as recomendações, a petista iniciou uma série de nomeações “para fazer as vontades dos aliados”. Ele ainda disse que, se houver de fato o impeachment com a ascensão do hoje vice Michel Temer, o PSDB pode apoiá-lo. “A degradação da economia é extremamente profunda. É preciso que alguém lidere esse processo. É preciso que viesse alguém legitimado pelas ruas. É óbvio que se a solução vier do vice-presidente Michel Temer, nós apoiaremos”, conclui.

Por Metro1