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27 November 2024

Aviões da FAB são enviados para combater fogo na Chapada

Os focos de fogo no Capão e entre as cidades de Lençóis e Palmeiras, no Parque Nacional da Chapada Diamantina, continuam se alastrando neste domingo, 15. Com isso, o governo anunciou o envio de duas aeronaves da Força Aérea Brasileira (FAB) para atuar na região. O Instituto Chico Mendes da Conservação da Biodiversidade (ICMBio) também enviará mais dois aviões Air Tractor e um helicóptero.

Os aviões da FAB, modelo Hércules, e do ICMBio irão se juntar aos outros quatro aviões Air Tractor e dois helicópteros já enviados à Chapada Diamantina pelo Governo do Estado. No total, serão 11 aeronaves combatendo o fogo. Sete veículos, também enviados pelo Estado, estão sendo utilizados para transporte de bombeiros e brigadistas em áreas de difícil acesso, no combate às chamas na região. O Exército Brasileiro também disponibilizou, além de 21 militares, três carros-pipas e quatro jipes marruá para o transporte de equipamentos e pessoal.

“A situação é muito crítica e ainda não está controlada. Estamos empregando todo o efetivo necessário e já identificamos uma redução no número de focos de incêndio desde a última sexta”, disse o governador Rui Costa ao informar o envio dos novos reforços junto ao Ministéri da Defesa.

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O incêndio em Ibicioara e outros pequenos focos já foram controlados, junto com algumas frentes dos dois que ainda permanecem, nesta manhã.

O governo está trabalhando com 57 soldados praças dos bombeiros, 14 oficiais na função de coordenação e comando, sete técnicos da Sema/Inema e 50 brigadistas voluntários, em campo, combatendo as chamas diariamente. As prefeituras de Lençóis, Palmeiras, Wagner, Andaraí, Utinga e Iraquara estão atundo com a disponibilização de sete carros-pipas para que o fogo seja controlado o mais rápido, informou o Governo do Estado.

Três carros-pipas e quatro jipes marruá vão ajudar no transporte de equipamentos e pessoal (Foto: Divulgação | GovBa)

O chefe-substituto do Parque, César Gonçalves, disse que, devido à pequena quantidade de pessoas trabalhando, ainda não é possível controlar as chamas. É preciso mais bombeiros, brigadistas e voluntários para ter um melhor resultado. César explicou ainda que trabalhar com fogo é como trabalhar com água, porque ambos “escapam” com facilidade, por isso, as frentes apagadas neste domingo não signifcam controle total da situação.

As chamas começaram há 21 dias no Morro Branco, no Vale do Capão, e se alastraram para as outras regiões da Chapada na quarta-feira, 11.