Milhões de pessoas vivem em 11 dos lugares mais perigosos do mundo
Tuvalu, Polinésia
O arquipélago formado por nove atóis, somando 26 quilômetros quadrados, é habitado por cerca de 12 mil pessoas. O país corre o risco de ser submerso pelas águas do oceano Pacífico como consequência do aquecimento global. A maior parte das ilhas não passa de sete metros acima do nível do mar
2
San Pedro Sula, Honduras
Mais de 450 mil pessoas vivem em San Pedro Sula, a cidade mais violenta do mundo. A média é de 171 homicídios para cada 100 mil habitantes, 16 vezes mais que em São Paulo. O tráfico de cocaína e a chegada de gangues dos Estados Unidos e do México motivaram o aumento da criminalidade
3
Califórnia, EUA
O sul do Estado da Califórnia, onde vivem 14 milhões de pessoas, tem 99% de chances de sofrer um forte terremoto nos próximos 20 anos, segundo o Serviço Geológico dos EUA. A região está localizada sobre duas placas tectônicas e dezenas de falhas geológicas. A Falha de San Adrés é onde há o maior risco de terremotos de grande magnitude
4
Verkhoiansk, Rússia
Mais de 1.400 pessoas correm o risco de congelar se saírem de casa na cidade de Verkhoiansk, pertinho do círculo polar ártico. Nos meses de dezembro e janeiro, a cidade não recebe luz solar, e a temperatura média chega a -50ºC
5
Oklahoma City, Estados Unidos
Cerca de 1 milhão de pessoas vive na região entre Oklahoma City e Tulsa, que é constantemente atingida por tornados. Os ventos, de 65 a 180 quilômetros por hora, viram carros, destroem casas e provocam inundações. A rodovia 44, que liga as duas cidades, é chamada de Corredor dos Tornados
6
Al-Kufra, Líbia
Com 50 mil moradores, a região de Al-Kufra, no meio do deserto do Saara, recebe menos de um milímetro de chuva por ano. Para efeito de comparação, a cidade mais seca do Brasil, Cabaceiras (PB), tem em média 348 mm de chuvas por ano. Apesar da escassez de água, a região de Al-Kufra é produtora de pêssegos e tâmaras, graças à irrigação artificial. O rio de grande porte mais próximo é o Nilo, no Egito, a mais de mil quilômetros de distância
7
Nápoles, Itália
Nunca se sabe quando o vizinho vai acordar. O vizinho, no caso, é o vulcão Vesúvio, que passa longas temporadas inativo entre as erupções. A mais famosa delas, no ano 79, destruiu as cidades de Pompeia e Herculano. A última erupção foi em 1944. O Vesúvio fica a poucos quilômetros de Nápoles. A cidade tem 1 milhão de habitantes e mais dois milhões vivem no entorno, formando a área vulcânica mais populosa do mundo
8
Chernobil, Ucrânia
Quase 30 anos depois do maior acidente nuclear da história, 550 pessoas ainda vivem nos arredores de Chernobil, em situação de risco invisível. A radiação chega ao organismo dos moradores e visitantes através de alimentos produzidos ilegalmente na área rural, já que os vendidos em supermercados passam por controle de contaminação. Médicos afirmam que as crianças da região têm o sistema imunológico deficiente e apresentam problemas de crescimento. Casos de câncer de pulmão e estômago aumentaram desde o vazamento tóxico
9
San Jerónimo de la Oroya, Peru
Vinte mil pessoas vivem em La Oroya, um das cidades mais insalubres do mundo. A poluição causada pela mineração e pela indústria metalúrgica causam aumento no nível de chumbo no sangue de 99% das crianças. Altas taxas de mortes prematuras e de doenças pulmonares são associadas aos gases nocivos gerados pelas indústrias, que também reduzem a expectativa de vida a apenas 40 anos. A vegetação ao redor da cidade foi destruída pela chuva ácida
10
Nigéria
Apesar de ser a maior economia da África, a Nigéria sofre com o poder do crime organizado. Traficantes de drogas se infiltram na política e elegem representantes, fazendo com que o país seja considerado um dos mais corruptos do mundo. A cidade de Lagos, com mais de 21 milhões de habitantes, enfrenta a violência de gangues, que causam centenas de mortes todos os anos. No norte do país, o grupo terrorista Boko Haram implantou a Charia, ideologia que prega o fim da democracia e o combate à corrupção e à falta de pudor. Em janeiro de 2015, um ataque do Boko Haram matou 780 pessoas
11
Síria
Em 2011, uma série de protestos populares tentou destituir o presidente Bashar Al-Assad, mas o governo reagiu e deu início a uma guerra civil no país de quase 20 milhões de habitantes. Grupos religiosos tomaram partido e aumentaram o embate, que já matou mais de 220 mil pessoas. O conflito acabou se espalhando para outros países do Oriente Médio, como Iraque e Líbano, e é um dos principais motivos pelos quais moradores tentam fugir do país e buscar refúgio na Europa