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25 November 2024
Foto: Reprodução

Cresce número de jovens brasileiros infectados com o vírus HIV

Infecção nesta faixa dos 16 aos 24 anos cresceu muito nos últimos 11 anos – de 9,6 para 12,7 por 100 mil habitantes

Em 1985, o Brasil criou o Programa Nacional de DST e AIDS, sendo um dos primeiros países no mundo a adotar políticas públicas inclusivas e universais para combater a recente epidemia.

Nestes 30 anos de batalha contra o vírus, existiram muitos desafios e conquistas e os portadores do HIV estão vivendo cada vez mais e melhor. No entanto, o alerta para a doença continua.

Desde os anos 1980, foram notificados 757 mil casos de aids no Brasil. Segundo o Ministério da Saúde, a epidemia está estabilizada, com taxa de detecção em torno de 20,4 casos a cada 100 mil habitantes, o que representa cerca de 39 mil novos casos ao ano.

É um número alto e a preocupação agora está no aumento dos números de casos entre o público jovem, que apresentou maior taxa de detecção do vírus – passando de 9,6 por 100 mil habitantes, em 2004, para 12,7 por 100 mil pessoas em 2013.

Nos primeiros anos da doença, foram definidos alguns “grupos de risco” para caracterizar os mais expostos ao HIV. Seriam eles os homossexuais, usuários de drogas injetáveis e receptores de transfusão de sangue. Atualmente, não se fala mais de grupo, mas sim comportamento de risco.

Para a OMS existem populações-chave que, devido a comportamentos de alto risco específicos e ao contexto de vulnerabilidade social onde estão inseridos acabam sendo mais vulneráveis ao HIV. São eles os gays e homens que fazem sexo com homens, mulheres profissionais do sexo, travestis e mulheres transexuais e usuários de drogas.

Por Bahia Prime