ACUSADO DE ASSASSINATOS MORRE EM CONFRONTO COM A PM
Uma operação da Polícia Militar resultou na morte de um homem acusado de vários crimes, na tarde desta terça-feira (28), no centro de Eunápolis. Segundo o comandante da 7ª CIPM, major Cléber Santos, Leonardo Silva Damasceno, 22 anos, o “Léo”, portava uma pistola .380 e reagiu a uma abordagem na Rua Maria Quitéria. Ainda de acordo com o oficial, a arma que Leonardo portava tinha um brasão da Polícia Militar da Bahia e deve ter sido roubada de algum policial. A polícia ainda apreendeu com o suspeito R$ 1.530,00 em dinheiro. A arma vai passar por perícia.
A informação dá conta que Leonardo já tinha matado diversas pessoas em Eunápolis, dentre elas o músico Christiano Souza Cerqueira, 27 anos, sobrinho do cantor Roni Brasil, da banda Arriba Saia, no ano passado. O outro assassinato que a polícia atribui a Leonardo ocorreu este mês no centro da cidade e teve como vítima Luiz Carlos Júnior Santos Silva, de 23 anos, o “Maguila’, baleado em uma sorveteria na Avenida Pedro Álvares Cabral.
Na ação foi detido Fabrício Francisco Oliveira, 27 anos, que dirigia o carro que transportava Leonardo. O veículo Fiat Uno, cor prata, que pertence a Fabrício, foi apreendido. Fabrício negou envolvimento com o Leonardo. Disse que os dois eram amigos de infância e que apenas deu um carona a ele do Pequi ao centro eunapolitano. A operação: A informação é que Leonardo iria se hospedar em uma casa na Rua Maria Quitéria. A polícia recebeu uma denúncia e montou campana no local. “Demos voz de prisão a Leonardo assim ele desceu do carro, mas ele reagiu, atirando contra nós, que fomos obrigados a revidar”, afirmou um policial que participou da operação.
Ainda segundo a polícia, outro carro, modelo Fiat Pálio, vinha atrás do Uno dando cobertura, mas o motorista conseguiu fugir. A polícia não sabe se havia mais pessoas dentro desse automóvel. Na casa foi encontrada uma mulher de 47 anos vivendo em situação degradante. Ela precisou ser atendida pelo Samu, pois estava desnutrida e com quadro de depressão. A polícia investiga se a mulher, que era a dona da residência, era mantida em cativeiro. Ela foi levada para o Hospital Regional