Advogados deixam caso do anestesista preso por estupro de grávidas no RJ
Os advogados que faria a defesa do médico anestesista Giovanni Quintella Bezerra, preso em flagrante após ser filmado estuprando uma paciente grávida dentro de uma sala cirúrgica, anunciaram que não vão defendê-lo.
Em nota, o escritório de advocacia Novais informou que inicialmente não teve acesso ao processo, aos depoimentos e às provas, e que agora não tem mais interesse no caso. O escritório é o mesmo que defende Monique Medeiros, acusada pela morte do filho Henry Borell.
“O Escritório Novais Advogados Associados informa que não possui interesse na contratação dos serviços do caso do Médico anestesista, desejando sorte na defesa com seu futuro patrono”, disseram os advogados, em nota
O Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio de Janeiro (Cremerj) instaurou um processo para expulsar o médico. A Fundação Saúde do Estado do Rio de Janeiro e a Secretaria de Estado de Saúde também repudiaram em nota a conduta do médico anestesista.
“Informamos que será aberta uma sindicância interna para tomar as medidas administrativas, além de notificação ao Cremerj. A equipe do Hospital da Mulher está prestando todo apoio à vítima e à sua família. Esse comportamento, além de merecer nosso repúdio, constitui-se em crime, que deve ser punido de acordo com a legislação em vigor”, diz o texto.
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