Âncora do Jornal Nacional, Maju Coutinho revela pânico em estréia e destaca importância do empoderamento e da família

Maju Coutinho afirmou neste sábado, 16, durante participação no programa Altas Horas, que se sentiu nervosa na sua estreia no Jornal Nacional. Há um mês, a apresentadora da previsão do tempo sentou na bancada do noticiário ao lado de Rodrigo Bocardi para levar as informações ao público.

Serginho Groisman abriu espaço para perguntas da plateia e Maju foi questionada sobre como lida com críticas. “Eu tenho um trabalho interno que já vem de um bom tempo. Então, acho que isso me ajudou muito a me blindar, me proteger e seguir em frente, fechar os ouvidos quando as bobagens são ditas ou quando coisas criminosas são ditas eu também sei como agir”.

“Quando a música de abertura começou, começou a me dar um pânico. Comecei a lembrar do jornal que eu assistia desde pequena e tudo que eu passei e de repente, eu ali. Não dava para fugir, pensei”.

Recentemente, Maju participou do Saia Justa, do GNT, e relembrou Marielle Franco, vereadora assassinada em 2018. “A Marielle tinha um ano de diferença comigo. Ela me inspira nessa luta da mulher negra por ocupação de espaço que sempre nos foi negado por muitos anos. Ela sempre me inspirou. Quando ela morreu me deu a sensação de medo, de raiva e de tristeza”.

Ao finalizar, a apresentadora enfatizou que há muitas barreiras até por ter origem na classe média baixa. Ela ressaltou que sua família investiu muito na educação e isso ajudou a levá-la até o Jornal Nacional. Maju contou sobre a importância do empoderamento.

“Não basta dizer sou empoderada, tenho poder, black is beautiful, não. Vamos lutar e galgar um caminho na educação para poder abrir barreiras. Foi minha avó doméstica que pensou isso lá trás, quando ela botou minha mãe para estudar e meus pais continuaram nessa levada”.

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