Aparece outra versão sobre a morte de Carlinha do Laço; moradores temem revolta de traficantes na região

Após o assassinato da jovem Carla Nadiele Moreira da Silva, de 27 anos, conhecida como “Carlinha do Laço”, encontrada com marcas de tiros na Avenida San Martin, no último domingo (27), moradores da Rua 1ª de Maio, no bairro de Fazenda Grande do Retiro, onde a jovem nasceu e cresceu estão sobressaltados com violência e pedem mais segurança. Os relatos revelam outra versão do homicídio. Carla teria sido executada a poucos metros da casa onde morava com uma tia e demais familiares. O corpo teria sido arrastado para a Avenida San Martin e o local onde a jovem foi assassinada teria sido lavado pelos autores do crime.

Fazenda Grande do Retiro/ Foto reprodução

Em contato com a reportagem de um site local, moradores que não quiseram ser identificados, se queixaram do domínio do tráfico no local e apontaram criminosos de outras regiões como autores da morte de Carlinha. Segundo os populares, mães levam filhos para escola em meio aos bandidos portando armas de grosso calibre e até metralhadoras.

Ainda de acordo com os moradores, Carlinha, que trabalhava em uma empresa de telemarketing de Salvador, era bem querida na rua e a morte da jovem aumentou a insegurança no local. Os populares ponderaram. “Se fizeram isso com ela, que era moradora daqui há tanto tempo, podem fazer com qualquer outro morador dessa rua”.

Segundo um morador da Rua 1º de Maio, após a morte da jovem, o clima está tenso na região. “Os traficantes atuam  dia e noite na frente de idosos, crianças e todos que precisam sair para trabalhar e ter uma vida normal. Após esse ocorrido, o clima ficou pesado porque não se sabe o que pode acontecer com a presença de bandidos de outras localidades aqui”, disse. 

Os moradores da Rua 1º de Maio que já viviam assustados com a criminalidade na região, agora estão apreensivos pelo o que poderá vir após a morte da jovem e aproveitam o momento para apelar por segurança. “Pedimos que a polícia não pare apenas na investigação desse crime. Mas que continue trabalhando aqui para que as pessoas de bem desse local tenham paz”, apelou um dos moradores.