APLB silencia sobre crise na educação do estado, diz deputado Pablo Barrozo
O silêncio do sindicato dos professores (APLB) sobre o movimento espontâneo deflagrado por estudantes da rede pública estadual em bairros como Cajazeiras e Itapuã, em protesto contra a falta de professores e por melhores estruturas nas unidades de ensino, é mais uma evidência clara de que a greve decretada em Salvador é um movimento político e eleitoreiro. A avaliação foi feita pelo líder do Democratas na Assembleia Legislativa da Bahia, deputado Pablo Barrozo.
Lembrando que mais de 70% das escolas em Salvador estão funcionando normalmente, apesar da greve, o parlamentar afirmou que “o objetivo da APLB, comandada pelo PCdoB, é tentar atingir a gestão do prefeito ACM Neto de olho nas eleições de outubro”. “Os partidos ligados ao PT e ao governador Rui Costa estimulam tanto a greve dos professores quanto dos servidores. A data-base da categoria em Salvador é só maio, mas já estão fazendo greve sem sequer debater nada com a Prefeitura. Já em relação ao governo da Bahia, onde a data-base é janeiro, o silêncio é geral, mesmo com essa crise na educação e a péssima situação das escolas estaduais”, afirmou o Barrozo.
O democrata disse que ACM Neto tem tratado os professores e servidores “bem melhor do que fez o PT nos últimos anos”. “No caso da educação, os professores recebem salários bem melhores do que na rede estadual de ensino. Apesar disso, a APLB passa a mão na cabeça do governador, faz de conta que não vê a situação calamitosa das escolas estaduais, e parte para cima do prefeito a mando do PCdoB, mesmo sem ter adesão da categoria que representa. Por isso essa greve é abusiva, como já acusou a própria Justiça e o Ministério Público”, ressaltou.