Após deixar a prisão, Eduardo Cunha tenta se reposicionar na internet e foca no eleitor jovem

O ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (MDB) deseja se  reposicionar no cenário político nacional e virar a página. Para isso, ele segue o mesmo passo do senador Fernando Collor (Pros-AL) e foca no eleitor jovem, sobretudo aqueles que não conhecem a sua história no “verão passado”. Carrasco da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), Cunha já foi condenado a prisão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro na Operação Lava Jato, além da condenação por evasão de divisas. Em abril deste ano, o emedebista que estava em prisão domiciliar, conseguiu a revogação de um dos pedidos de prisão preventiva no TRF-4, através de um Habeas Corpus.

Com isso, Cunha voltou para as redes sociais com um perfil mais jovem, cheio de humor e como um torcedor do Flamengo daqueles que vive reclamando do time no Twitter. Nesta quarta-feira (19), o político mais uma vez fez críticas ao trabalho do técnico Rogério Ceni durante a partida do rubro-negro carioca. “Eu não estou nem falando nada, mas está dando uma vontade de mandar o Ceni voltar para Fortaleza”, escreveu nas redes sociais.

Os comentários, no entanto, ainda estão divididos entre memes e os famosos “haters”. “Ele vai sair quando você me mandar um salve presidente!”, publicou um usuário. “Quero não. Fica com ele por aí ou articula um golpe pra ele ser demitido”, comentou outro usuário.

Já na biografia da rede social, Cunha mantém a linha de político tradicional e destaca ser “defensor da vida e da família”, “evangélico”, além de exibir com orgulho ter escrito junto com a sua filha Danielle Cunha, o livro “Tchau, Querida”, em referência a Dilma.