Armarinho antigo desaba no bairro do Dois de Julho
No local funcionava armarinho; não houve vítimas
Um casarão, onde funcionava o Armarinho Suzi, desabou na manhã desta sexta-feira (1º) na Rua do Cabeça no bairro do Dois de Julho, em Salvador. A Defesa Civil Salvador (Codesal) confirmou o desabamento por volta de 11h e deslocou uma equipe para o local.
Equipes do Corpo de Bombeiros e do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) também foram acionadas.
Populares informaram que o desabamento do imóvel de número 15 aconteceu por volta das 09h30. O armarinho estava cheio, mas momentos antes do desabamento o dono do imóvel, que não teve o nome divulgado, pediu para que as pessoas deixassem o local.
Moradores da rua informaram que um casarão ao lado do armarinho foi demolido há quase um mês e há 20 dias o terreno estava em obras.
O engenheiro Antonio Figueiredo, da Codesal, afirmou que não houve feridos e no local estavam pelo menos 10 funcionários e o proprietário. A área, segundo ele, ficará isolada até que a Secretaria Municipal de Desenvolvimento e Urbanismo (Sedur) determine o que deve ser demolido das duas estruturas – o armarinho e a obra ao lado.
Segundo o diretor-geral da Codesal, Sósthenes Macêdo, há dois anos, a estrutura do armarinho foi atingida pelas chamas de um incêndio ocorrido no local da obra vizinha, onde era também um edifício de dois andares.
“Ao que tudo indica, a parte da parede que cedeu era a que estava sem o reforça de vigas de metal. Só caiu o trecho da frente. A parte do fundo permanece em pé, devido o sustento das vigas, feito à época”, disse Macêdo.
“No entanto, só uma perícia para apontar de fato a causa do acidente”, complementou o diretor-geral da Codesal.
A obra do prédio ao lado do armarinho tem alvará de construção emitido pela Sedur.
O lojista, Helvison da Silva Quadros, dono do armarinho, que tinha dois andares, não quis falar com jornalistas. Segundo populares, ele mantém o aluguel do prédio há mais de 30 anos.
Militares do Corpo de Bombeiros informaram que após varreduras e contato com os trabalhadores e moradores da região foi descartada a possibilidade de vítimas soterradas pelos escombros. Por Correio