Ato criminoso: Parte de casarão é demolida no Largo da Soledade, pela madrugada
Uma demolição irregular foi realizada em um casarão, desocupado, localizado no Largo da Soledade, no bairro da Liberdade, em Salvador. O caso aconteceu na madrugada deste sábado (1º).
De acordo com relatos de moradores, uma pessoa demoliu a fachada do primeiro andar da edificação, pela madrugada, sem autorização e acompanhamento profissional.
“Não esperávamos, efetivamente, que realizassem algo criminoso nessa madrugada, gerando um problema tão grande para a população que vai passar por aqui no dia de amanhã”, afirmou o diretor da Codesal, Sosthenes Macedo, em entrevista à TV Bahia.
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A situação preocupa principalmente por ser uma região que receberá milhares de pessoas para os festejos do 2 de Julho, no domingo. Contudo, o diretor da Codesal afirmou que os trabalhos já estão sendo feitos e a situação deve ser controlada ainda hoje (1º).
Situação do casarão
Por meio de nota, a Codesal explicou que o imóvel foi tombado pelo Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia (Ipac). O local estava sendo usado por moradores para acesso a uma vila existente no fundo, onde houve registro de desabamentos em 2021.
“Na época, a Codesal interditou a passagem do imóvel, em avançado estado de degradação e abandono, devido ao risco potencial. A construção foi tombada há várias décadas pelo Ipac sem que houvesse a providência de manutenção da construção junto à proprietária, que já foi notificada diversas vezes pela Codesal”, explica, por meio de nota.
A Codesal afirma ainda que sem ação do Ipac e da proprietária, o resultado tem sido a “crescente deterioração do imóvel”.
Leia a nota na íntegra:
“A Defesa Civil de Salvador (Codesal) realizou vistoria (01/07) no casarão de número 33, desocupado, onde parte da fachada foi demolida na madrugada de hoje, segundo relatos, por alguns moradores, sem autorização legal dos poderes públicos e acompanhamento profissional. O corredor lateral do referido imóvel, tombado pelo Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia (Ipac), era utilizado por moradores para acesso a uma vila existente no fundo, onde houve registro de desabamentos em 2021.
Na época, a Codesal interditou a passagem do imóvel, em avançado estado de degradação e abandono, devido ao risco potencial. A construção foi tombada há várias décadas pelo Ipac sem que houvesse a providência de manutenção da construção junto à proprietária, que já foi notificada diversas vezes pela Codesal. A Codesal diz que sem ação do Ipac e da proprietária, o resultado tem sido a crescente deterioração do imóvel.
A Sedur foi acionada para a retirada das partes remanescentes e proceder a inspeção predial, a Seman, para colocação de tapumes, e a Limburp, para a retirada do entulho”.
Bnews