Atriz Lucy Alves releva que ficou nervosa ao gravar primeira cena de briga com Camila Pitanga
Lucy Alves encantou no “The Voice Brasil” com toda a sua habilidade com a sanfona. E na novela “Velho Chico”, fazendo o papel de Luzia, ela vem mostrando que é tão talentosa para atuar quanto é tocando um instrumento. A atriz diz que está solteira, fica nervosa com as cenas de briga e prepara novo CD.
Como está sendo essa experiência em fazer novela?
Estou acessando um outro lugar dentro de mim. Mas nunca tive medo. Sou de me jogar nos projetos. Gosto de aprender. Não tenho amarras. Eu amo fazer o que faço. Tudo que está relacionado à arte me fascina.
Para ficar com alguém vale a pena fazer tudo?
Não sei se eu seria como Luzia, mas ela luta pelo o que quer. Às vezes, ela usa armas que não deveria. Mas, acima de tudo, ela tem muito amor para dar às pessoas que estão a sua volta. E tem muito medo também de perdê-las. Ela vira onça para defender o que é dela.
O que gosta de ouvir além do forró?
Eu honro a minha raiz. Essa coisa da música nordestina é o que pulsa em mim. Posso tocar jazz, blues e terá ali sempre a minha porção do Nordeste que as pessoas conseguirão ver. Gosto de Esperanza Spaldin, Richard Galliano, Elba Ramalho, Sade Adu, Elis, Antônio Nobrega, Domiguinhos.
Você é casada?
Não. A minha vida profissional está bem agitada, não tenho tido muito tempo para a pessoal. O momento é de mergulhar de cabeça e aproveitar o melhor que a vida está me oferecendo.
Como é fazer as cenas de briga entre Luzia e Tereza?
Eu me preparei muito, mas fiquei nervosa quando gravei minha primeira cena de briga. A Camila (Pitanga) é muito generosa, a gente se dá superbem. Na novela, somos inimigas, mas aqui fora a gente é muito amiga.
Existe previsão para o lançamento do DVD gravado ano passado?
Estamos vendo a melhor forma de trazer esse DVD ao público, em paralelo ao novo CD de inéditas que começo a gravar em breve. Assinei contrato com Warner Music e o disco sai ainda esse ano. Estamos selecionando o repertório e a ideia é trazer o tempero regional da minha música para perto do pop contemporâneo.