Bancários da Bahia podem dizer não ao fim da greve
Divergindo da orientação nacional de acabar com a greve, a diretoria do Sindicato dos Bancários da Bahia não concorda com o término do movimento nesta segunda-feira, 26.
“Ainda achamos que a proposta (de reajuste de 10%) é insuficiente. Muitos defendem continuar com a greve e outros não. Mas pretendemos tomar a decisão coletivamente”, informa o presidente do Sindicato dos Bancários da Bahia, Augustos Vasconcelos.
A categoria se reúne em assembleia nesta noite, a partir das 18 horas, para votar se aceitam a oferta do patronato.
Mesmo com proposta abaixo da esperada, a notícia foi comemorada por alguns trabalhadores, já que os bancos queriam um reajuste abaixo da inflação e do lucro que eles obtiveram este ano.
A greve
Após 20 dias de paralisação, um acordo começou a ser desenhado durante uma reunião entre o Comando Nacional dos Bancários e a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), onde uma proposta de reajuste salarial de 10% foi oferecida aos funcionários.
Na negociação, além dos 10% de reajuste salarial, Participação nos Lucros e Resultados (PLR) e piso, a Fenaban ofereceu um índice de 14% para o vale refeição.
Outra proposta fechada na reunião seria que, por conta dos dias em greve, os bancários teriam que compensar as horas paradas em, no máximo, uma hora por dia, até 15 de dezembro.