Belfort é absolvido após polêmica e UFC confirma luta contra Weidman
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Vitor Belfort está livre. Julgado nesta quarta-feira pela Comissão Atlética do Estado de Nevada (NSAC), o lutador brasileiro foi absolvido por unanimidade pela polêmica de antidoping por qual passou e conseguiu a licença que precisava para lutar, após a proibição da Terapia de Reposição de Testosterona (TRT), tratamento hormonal que utilizava.
Desta forma, Vitor Belfort já foi confirmado pelo UFC como próximo desafiante de Chris Weidman pelo cinturão dos pesos-médios. A luta acontece no dia 6 de dezembro, no Mandalay Bay, em Las Vegas, e não no Brasil, como havia sido especulado por Dana White, presidente do UFC.
Em seu pronunciamento, Belfort esclareceu que seus níveis estavam altos porque usou o TRT um dia antes do exame antidoping. Ele se comprometeu a fazer um novo teste adicional caso conseguisse a licença e logo depois se emocionou, dizendo que estará pronto para a luta e que nunca escondeu nada de ninguém.
"Ninguém é perfeito, mas eu acho que temos que ser verdadeiros uns com os outros", afirmou o lutador brasileiro, que terá de pagar pelos testes. A Comissão, por sua vez, afirmou que, para Belfort manter a licença, terá de fornecer amostras de sangue e urina.
Um confronto entre Weidman e Belfort chegou a ser marcado, para o UFC 173, em maio, mas a Comissão Atlética de Nevada anunciou o banimento da Terapia de Reposição de Testosterona (TRT) no fim de fevereiro, e Belfort deixou o card porque utilizava o tratamento.
Assim, o brasileiro Lyoto Machida ganhou a chance de disputar o cinturão, mas o combate foi adiado para o UFC 175, realizado em 5 de julho, porque o campeão precisou passar por uma cirurgia nos joelhos. Weidman defendeu seu cinturão pela segunda vez, e derrotou Machida por decisão unânime dos juízes.