Em nota (veja a íntegra mais abaixo), Gleisi diz que Bolsonaro é covarde e volta a mentir ao fazer acusações falsas contra o PT e o governador baiano para desviar a atenção sobre a morte do ex-PM fluminense, caracterizado por ela como “testemunha das ligações da família Bolsonaro com o mundo do crime, das milícias e dos desvios de dinheiro no gabinete do filho Flávio”.
Insinuações covardes
Gleisi afirma que Bolsonaro “ultrapassa os limites do cinismo ao exigir esclarecimentos sobre essa morte e as de Marielle e Anderson, sobre as quais quem deve saber muito são pessoas próximas a ele, e volta a fazer insinuações covardes sobre a morte do prefeito Celso Daniel, 18 anos atrás”.
Nesse sábado, Bolsonaro disse que Adriano era um “herói” da polícia em 2005, quando ele, então deputado federal, discursou em defesa de sua liberdade. Naquele mesmo ano, o então deputado estadual Flávio Bolsonaro o homenageou na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) com a medalha mais importante da Casa. Adriano, que estava preso desde 2004 pela morte de um lavador de carro, recebeu a homenagem na cadeia.
Rui Costa também se defendeu pelo Twitter com provocação a Bolsonaro: “Na Bahia, a determinação é cumprir ordem judicial e prender criminosos com vida. Mas se estes atiram contra Pais e Mães de família q representam a sociedade, os mesmos têm o direito de salvar suas próprias vidas, mesmo q os MARGINAIS mantenham laços de amizade com a Presidência”.
Bolsonaro tem de explicar suas ligações e de sua família com o mundo do crime, “antes de lançar mentiras e insultos contra o PT”, afirma Gleisi.
“Nossos dirigentes enfrentaram e responderam na Justiça todas as denúncias, mesmo as mais falsas, em processos marcados pela parcialidade, como está evidente no caso do ex-presidente Lula. Não fugiram de suas responsabilidades, não se esconderam, não mentiram”, rebateu. “Não há nenhum Queiroz no PT, nenhum Adriano. Nenhum foragido, protegido pela PF, pelo Ministério da Justiça ou pela Presidência da República”, emendou a deputada.
fonte congresso em Foco