Bruno Reis não descarta medidas restritivas em Salvador e diz que prazo dificulta compra de vacinas
O prefeito de Salvador, Bruno Reis (DEM), disse nesta terça-feira (5/1) durante a inauguração da Lagoa Dinossauros que a taxa de ocupação dos leitos de UTIs exclusivos para pacientes com Covid-19 é considerada controlada, com 64%. Mesmo assim, o democrata não descartou a possibilidade de decretar medidas restritivas na capital baiana caso este número aumente nos próximos dias.
A ideia já havia sido citada pelo então prefeito ACM Neto (DEM) na sua última semana de governo. “Mas, se essa conta for muito alta, das festas do fim de ano, infelizmente, o prefeito Bruno pode não ter o que fazer. É bom deixar isso muito claro. Avisar isso com todas as letras”. Bruno Reis destacou ainda que qualquer decisão será tomada em conjunto com o governador da Bahia, Rui Costa (PT).
Ainda durante a inauguração desta terça, Bruno citou outros três temas: educação, para que um ano letivo não seja mais perdido; Lavagem do Bonfim – que acontece sempre na segunda quinta-feira do mês – e vacinas. A festa religiosa, inclusive, terá a imagem do santo desfilando pelas ruas e chegando à Colina Sagrada para que seja entregue ao prefeito e ao governador. As ruas do bairro Bonfim serão fechadas.
Sobre a vacina, Reis quer comprar 350 mil doses, para profissionais da saúde e idosos. Para ele, o principal dificultador é o prazo de entrega. A empresa Moderna, por exemplo, só poderia entregar o imunizante no mês de novembro. A Prefeitura de Salvador, porém, conversa com outras farmacêuticas, incluindo a Johnson e Johnson, citada pelo chefe do Executivo Municipal como uma das que possuem o melhor plano para o Brasil.
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