Candidatos à prefeitura de Salvador apostam em “biografia” e em críticas a adversários em primeiro dia de propaganda eleitoral
A propaganda eleitoral dos candidatos a prefeito de Salvador no rádio e na televisão teve início nesta sexta-feira (30) com os prefeturáveis apostando nas respectivas biografias, nos trabalhos realizados nos cargos já ocupados e nas críticas aos adversários.
O atual prefeito e candidato a reeleição, Bruno Reis (União), investiu em um retrospecto de sua história de vida no início da propaganda. Na sequência, Bruno destacou políticas implementadas em sua primeira gestão, como investimentos em combate à pobreza, infraestrutura, moradia e urbanização que, segundo o prefeito, tem sido copiado por outros gestores. A propaganda ainda ressaltou a alta aprovação da gestão, ações em regiões carentes da cidade e em setores como educação e desenvolvimento social, a atuação da atual vice-prefeita, Ana Paula Matos (PDT), e a falta de nomes mais capacitados para comandar a capital.
Na sequência, foi a vez de Kleber Rosa (PSOL). O candidato iniciou seu tempo criticando Bruno Reis (União) e Geraldo Júnior (MDB). Em relação a Bruno, Kleber disse que o prefeito teve quatro anos de mandato e “pouco ou nada fez”. Sobre Geraldo, o psolista disse que o atual vice-governador “nunca se importou de verdade com o povo”. O candidato, em razão do pouco tempo de propaganda eleitoral que seu partido possui, convocou os eleitores para conhecerem suas propostas nas redes sociais.
Geraldo Júnior (MDB), assim como sua vice, Fabya Reis (PT), iniciaram o tempo de propaganda eleitoral com destaque para as respectivas biografias e para o conhecimento que ambos têm da cidade. Geraldo e Fabya ressaltaram as potencialidades da população soteropolitana, mas também a divisão da cidade entre ricos/bairros nobres e pobres/bairros periféricos, os problemas em áreas como saúde, transporte público e educação e prometeram construir uma cidade mais justa e igual.
Eslane Paixão (UP), Giovani Damico (PCB), Silvano Alves (PCO) e Victor Marinho (PSTU), que também disputam o comando do executivo da capital baiana, não dispõem de tempo de propaganda eleitoral na TV e no radio.