ago 17, 2016
Casa do Rio Vermelho – Jorge Amado e Zélia Gattai tem entrada gratuita às quartas-feiras
A Casa do Rio Vermelho – Jorge Amado e Zélia Gattai agora conta entrada gratuita às quartas-feiras, ampliando as chances de quem ainda não conhece o espaço onde viveu o escritor de “Gabriela, Cravo e Canela”, “Dona Flor e Seus Dois Maridos” e “Tenda dos Milagres”. Com isso, a Casa da Rua Alagoinhas, nº 33, abre as portas da intimidade do casal àqueles que não podem pagar pela entrada, mas que desejam eternizar na memória a vida e obra de Jorge e Zélia.
De acordo com Maria João Amado, neta do casal e administradora da Casa, a decisão sobre a gratuidade às quartas-feiras foi justamente para oportunizar o acesso à cultura. “Vimos que era importante dispor de um dia para gratuidade do público em geral porque cultura é essencial para todo mundo”, observa. Antes disso, apenas grupos de estudantes de escolas públicas poderiam ter gratuidade, sob agendamento prévio.
A Casa do Rio Vermelho já recebeu 43 mil visitantes desde a requalificação promovida pela Prefeitura, quando o espaço foi transformado num memorial da vida do casal. O local fica aberto de terça a domingo, sempre das 10h às 17h, com ingressos a R$ 20,00 (inteira) e R$ 10,00 (meia para estudantes e idosos). Crianças até seis anos não pagam pela entrada. Grupos de estudantes de escolas públicas precisam agendar visitação pelo 3333-1919 ou pelo casadoriovermelho.com.br.
Sobre a Casa – Comprada em 1960 com dinheiro da venda dos direitos do livro “Gabriela, Cravo e Canela”, de Jorge Amado, para a MGM, a Casa recebeu visitas ilustres, como Glauber Rocha, Pablo Neruda, Tom Jobim, Dorival Caymmi, Roman Polanski, Jack Nicholson, Sartre e Simone de Beauvoir. Anos mais tarde, se transformou no título do livro de Zélia Gattai “Casa do Rio Vermelho”, publicado em 2002 contando a história vivida pelo casal quando residiu no imóvel.
Com um perfil interativo, são apresentadas mais de 30 horas de projeções e vídeos transmitidos em seus diversos ambientes, seja de trechos de obras ou depoimentos de quem conviveu com o casal. Assim, fica impossível conhecer toda a história da casa e do casal em apenas uma visita. A recuperação do espaço, promovida pela Prefeitura, contou com a participação da Fundação Casa de Jorge Amado, da família do casal e do arquiteto e cenógrafo Gringo Cardia, que assumiu a curadoria do museu.
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