Casal acusado de matar universitária em MG é preso no interior de SP
Carlos Eduardo Cherem
Colaboração para o UOL, em Belo Horizonte
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Reprodução/Facebook
Larissa Gonçalves, encontrada morta no último dia 3
A Polícia Civil de Minas Gerais prendeu nesta terça-feira (10) duas pessoas acusadas de assassinar a universitária Larissa Gonçalves de Souza, 21, em Extrema (484 km de Belo Horizonte). O corpo da estudante foi encontrado em estado de decomposição em um matagal na cidade no último dia 3.
Valdeir Bispo dos Santos, conhecido como Henrique, e Rosiane Rosa da Silva, a Rosa, foram presos no interior de São Paulo. A polícia não informou a cidade onde ocorreu a captura. Eles teriam recebido R$ 1.000 para executar a universitária a mando do comerciante José Roberto dos Santos Freire, 31, que confessou a participação no crime, e do namorado de Larissa, o modelo Luccas Gamero, 21, que nega o envolvimento. Freire era o dono da loja de roupas em Extrema em que trabalhavam a universitária e o modelo e que foi incendiada depois do crime. Freire e Gamero estão presos desde quarta-feira (4).
Segundo a polícia, o crime aconteceu depois de Larissa descobrir uma troca de mensagens eletrônicas entre a dupla. Gamero nega essa versão. Outro suspeito de participação, Wellington Luiz Freire, 31, primo do comerciante, está preso por supostamente intermediar a contratação do casal pelos mandantes. Os três estão no Presídio de Pouso Alegre (MG), a 100 km de Extrema.
De acordo com a versão do comerciante, Larissa foi morta em sua casa por Henrique e Rosa, depois de ser abordada na rodoviária de Extrema. Depois de morta, a universitária teve o corpo colocado no porta-malas do carro de Freire e deixado no matagal. Larissa foi encontrada com os punhos atados aos pés por fios elétricos, marcas roxas, a mandíbula fraturada em dois pontos, assim como ossos do pescoço. O rosto estava coberto com fita adesiva.
O UOL não localizou os advogados do casal preso.