mar 28, 2014
Ceasinha será aberta ao público a partir de maio; cervejaria terá exclusividade
Foto: Secom/ BA
Reinaugurada nesta quinta-feira (28), o Mercado do Rio Vermelho (Ceasinha) só deve ser aberto no dia 1º de maio, com show de Armandinho e vários sambistas baianos. O prazo foi informado durante a entrega simbólica das chaves pelo secretário estadual de Indústria, Comércio e Mineração (SICM), James Correia, realizada nesta sexta-feira, às 9h. Toda a reforma, que começou a ser executada em janeiro de 2012, custou cerca de R$ 28 milhões e a reabertura excedeu três meses do estimado. Além dos 183 boxes, o projeto inclui bares e restaurantes em uma área de alimentação com acesso e horário de funcionamento diferente e um estacionamento com 240 vagas, sendo 179 cobertas. O grupo Petrópolis, fabricante da cerveja Itaipava, venceu uma licitação realizada em dezembro para custear a instalação da decoração, mobiliário, lixeiras e sistema de vídeovigilância. Esses custos, inicialmente, seriam rateados entre os permissionários. Em contrapartida ao investimento de R$ 2,7 milhões, a cervejaria terá exclusividade de venda de seus produtos nos bares e restaurantes do empreendimento e poderá a utilização da marca nas dependências do mercado. A exclusividade das cervejarias já foi alvo de polêmicas este ano. No Carnaval, quando a venda de bebidas ficou reservada ao grupo Petrópolis e ao Brasil Kirin (Schin), por meio de patrocínio, o governo criticou a prefeitura de Salvador. Além dos protestos dos ambulantes e consumidores, sofreu críticas do governador Jaques Wagner, durante o Carnaval, que classificou a ação como "uma coisa antipática" e afirmou: “Não deixa de ser estranho, mas foi o que ele [ACM Neto] vendeu para o patrocinador. Eu não vendo nenhum patrocínio e coloco R$ 62 milhões”. Os comerciantes terão 30 dias para sair das estruturas provisórias onde trabalharam enquanto os trabalhos eram executados, que serão demolidas após a transferência total dos permissionários para a conclusão das obras de paisagismo e circulação. ”Obtivemos também com a Coelba o prazo de um mês para fazer a conversão para o novo sistema elétrico”, explicou Correia. O mercado provisório custou R$ 3,5 milhões para ser construído