Chamada de bosta por Felipe Neto, Rachel Sheherazade toma atitude inesperada
A jornalista Rachel Sheherazade e o youtuber Felipe Neto eram declaradamente desafetos no mundo dos famosos, tanto que a jornalista do SBT chegou a bloquear o rapaz de suas redes sociais. O impasse entre os dois, no entanto, parece ter sido resolvido.
Tudo por causa da guinada à esquerda que Rachel deu nesse ano. Ao ver uma discussão da mulher com um seguidor à respeito do Regime Militar Brasileiro em uma postagem sobre o presidente eleito Jair Bolsonaro, Felipe implorou para que a famosa lhe desse o direito de segui-la.
“Peçam pra Rachel Sheherazade me desbloquear. Com tudo que ela vem postando sobre o Bolsonaro, queria segui-la com prazer. Acredito muito na mudança das pessoas (vide eu mesmo)”, pediu ele a seus seguidores.
O pedido foi atendido por ela. “Gente, eu já desbloqueei o Felipe Neto. Não precisam mais pedir“, escreveu Rachel.
Em 2014, vale lembrar, Neto ofendeu Rachel ao compartilhar um teste cujo resultado mostrou que ele concordava com “zero” ideias da jornalista. “Ela é a exemplificação tão exata da bosta conservadora, com o esgoto que solta constantemente pela boca, que prefiro deixar zero mesmo“.
Embora Neto tenha mencionado uma suposta mudança de Rachel em seus posicionamentos políticos, a jornalista revelou em entrevista recente que nunca apoiou Bolsonaro.
“Em nenhum momento apoiei o candidato Jair Bolsonaro. O que efetivamente defendi foi o cidadão Jair Bolsonaro, e numa ocasião bem específica: quando acusado de estuprador pela deputada Maria do Rosário [PT-RS]”, disse ela à Folha de S.Paulo.
Na ocasião, Rachel Sheherazade defendeu Bolsonaro após ele ter sido acusado de fazer apologia ao estupro em uma de suas falas contra a deputada-federal Maria do Rosário (PT-RS). O presidente eleito virou réu no STF por ter dito que não estupraria a colega “porque ela não merece”.
Pouco antes das eleições, no entanto, ela passou a adotar uma nítida postura crítica não vista em momentos anteriores a respeito de Bolsonaro. Durante a campanha, chegou a aderir à hashtag #EleNão, utilizada por eleitores opostos ao então candidato.