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25 November 2024

Chinês mais moderno do Brasil, JAC T5 é opção a HR-V e Renegade

Embora a chegada das picapes Fiat Toro e Duster Oroch tenha mudado o foco, a “menina dos olhos” do setor automotivo brasileiro continua a ser o segmento de SUVs compactos. Todos querem espaço num dos únicos filões a crescer no mercado. Quem entra na briga agora é a JAC, que finalmente lançou — após meses de atraso — o T5. Menor que o T6, o modelo chega às lojas em março para ser, na prática, opção a Honda HR-V, Jeep Renegade, Ford EcoSport e Renault Duster. A JAC ainda elenca outros rivais. Preço é tudo: parte de R$ 59.900 e vai a R$ 69.900.

 

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JAC T5 1.5 flex: R$ 59.900 a R$ 69.900. Consumo médio: 5 km/l com etanol

Na prática, a configuração de topo custará o equivalente às versões de entrada dos principais rivais. Pacote também será interessante: o T5 será o veículo chinês mais moderno e tecnológico já vendido por aqui, “inaugurando” controle de estabilidade, câmbio que dispensa pedal de embreagem (do tipo CVT, programado para estrear em agosto), ar-condicionado digital, e central multimídia capaz de espelhar celulares em tela de alta resolução (8 polegadas).

Confira versões e valores:

+ Pack 1 — R$ 59.990: alarme; chave canivete com botão de abertura do porta-malas; rodas de liga leve aro 16; direção elétrica; ar-condicionado automático digital; faróis com acendimento automático; vidros, travas e retrovisores com acionamento elétrico; banco do motorista com ajuste de altura; ganchos Isofix; sensor de estacionamento traseiro; pedais que anulam aceleração quando acelerador e freios são acionados simultaneamente; e assistente de frenagem emergencial.

+ Pack 2 — R$ 64.990: acrescenta faróis e lanternas de neblina; luzes diurnas em LED; barras longitudinais de teto; assistente de partida em subidas; e controle eletrônico de estabilidade e tração.

+ Pack 3 — R$ 69.990: inclui bancos revestidos em couro; central multimídia com tela tátil de 8 polegadas e sistema MirrorLink; câmera de ré (com gráficos estáticos).

Repare que não há sistema de entretenimento nos dois pacotes mais baratos, tática que visa a estimular (para não dizer “forçar”) a compra da versão mais cara. O motor será sempre o 1.5 VVT JetFlex, de 16V, o mesmo da família J3, com câmbio manual de seis velocidades. A estreia da caixa CVT ficará para depois, pois esta ainda precisa ser adequada ao gosto brasileiro (relações encurtadas).

MADE IN BRAZIL

OBVIAMENTE, O T5 CHEGA COM DESVANTAGEM AOS RIVAIS POR SER IMPORTADO E LIMITADO ÀS COTAS DO INOVAR-AUTO. A BOA NOTÍCIA É QUE O SUVINHO SERÁ O PRIMEIRO JAC A VIRAR NACIONAL. APÓS DEBANDADA DA OPERAÇÃO OFICIAL CHINESA, O REPRESENTANTE DA MARCA NO BRASIL, SERGIO HABIB, REDUZIU EM UM QUINTO O INVESTIMENTO — DE R$ 1 BILHÃO PARA R$ 200 MILHÕES — E A CAPACIDADE DE PRODUÇÃO DA FUTURA FÁBRICA EM CAMAÇARI (BA) — DE 100 MIL PARA APENAS 20 MIL UNIDADES/ANO.

LÁ O T5 SERÁ MONTADO, A PARTIR DO PRIMEIRO SEMESTRE DE 2017, EM FORMATO CKD. A HISTÓRIA JÁ FOI CONTADA PELO SITE PARCEIRO CARPRESS. ENQUANTO O PLANO EMERGENCIAL NÃO VIRA REALIDADE, O T5 VIRÁ DA CHINA EM TRÊS VERSÕES E COM META DE VENDAS BASTANTE MODESTA: CERCA DE 150 EXEMPLARES/MÊS.

Leonardo Felix
Do UOL, em São Paulo (SP)

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JAC T5 é SUV chinês para brigar com HR-V25 fotos

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Suvinho será o modelo chinês mais moderno e tecnológico já oferecido em nosso mercado; controle de estabilidade, ar-condicionado digital, assistente de partida e rampa, auxílios eletrônicos à frenagem e central multimídia com tela tátil de 8 polegadas são itens nunca vistos antes num carro vindo do país asiático Leia mais Murilo Góes/UOL

Embora a chegada das picapes Fiat Toro e Duster Oroch tenha mudado o foco, a “menina dos olhos” do setor automotivo brasileiro continua a ser o segmento de SUVs compactos. Todos querem espaço num dos únicos filões a crescer no mercado. Quem entra na briga agora é a JAC, que finalmente lançou — após meses de atraso — o T5. Menor que o T6, o modelo chega às lojas em março para ser, na prática, opção a Honda HR-V, Jeep Renegade, Ford EcoSporte Renault Duster. A JAC ainda elenca outros rivais. Preço é tudo: parte de R$ 59.900 e vai a R$ 69.900.

Murilo Góes/UOL

JAC T5 1.5 flex: R$ 59.900 a R$ 69.900. Consumo médio: 5 km/l com etanol

Na prática, a configuração de topo custará o equivalente às versões de entrada dos principais rivais. Pacote também será interessante: o T5 será o veículo chinês mais moderno e tecnológico já vendido por aqui, “inaugurando” controle de estabilidade, câmbio que dispensa pedal de embreagem (do tipo CVT, programado para estrear em agosto), ar-condicionado digital, e central multimídia capaz de espelhar celulares em tela de alta resolução (8 polegadas).Confira versões e valores:

+ Pack 1 — R$ 59.990: alarme; chave canivete com botão de abertura do porta-malas; rodas de liga leve aro 16; direção elétrica; ar-condicionado automático digital; faróis com acendimento automático; vidros, travas e retrovisores com acionamento elétrico; banco do motorista com ajuste de altura; ganchos Isofix; sensor de estacionamento traseiro; pedais que anulam aceleração quando acelerador e freios são acionados simultaneamente; e assistente de frenagem emergencial.

+ Pack 2 — R$ 64.990: acrescenta faróis e lanternas de neblina; luzes diurnas em LED; barras longitudinais de teto; assistente de partida em subidas; e controle eletrônico de estabilidade e tração.

+ Pack 3 — R$ 69.990: inclui bancos revestidos em couro; central multimídia com tela tátil de 8 polegadas e sistema MirrorLink; câmera de ré (com gráficos estáticos).

Repare que não há sistema de entretenimento nos dois pacotes mais baratos, tática que visa a estimular (para não dizer “forçar”) a compra da versão mais cara. O motor será sempre o 1.5 VVT JetFlex, de 16V, o mesmo da família J3, com câmbio manual de seis velocidades. A estreia da caixa CVT ficará para depois, pois esta ainda precisa ser adequada ao gosto brasileiro (relações encurtadas).

Como anda

Com traços inspirados em modelos coreanos (assim como no T6, muito do visual lembra o Hyundai ix35), o T5 agrada visualmente. Elogios vieram da própria redação de UOL Carros e também de pessoas nas ruas. Apliques plásticos que se alargam conforme rumam das laterais ao para-choque traseiro são um exagero estético. O LED dá charme extra aos faróis, embora seja usado numa configuração cada vez mais obsoleta de pontos (modelos mais modernos já dispõem de filete contínuo).

Murilo Góes/UOL

Central de 8 polegadas com MirrorLink é grande trunfo do T5 frente aos rivais

Em dimensões, são 4,32 metros de comprimento, 1,76 m de largura, 1,62 m de altura e 2,56 m de entre-eixos. Isso significa espaço interno maior que o do EcoSport, mas um pouco aquém de HR-V e Renegade. O volume de porta-malas é bom: 600 litros. A JAC acaba colocando o T5 na rivalidade, também, com aventureiros como os novos Hyundai HB20X e Citroën Aircross, mas isso acaba sendo verdade apenas pelo preço, já que estes são menores em algumas das dimensões.Não se passa aperto dentro do T5: pernas e cabeças ficam bem acomodadas no banco de trás, faltando um pouco mais de folga só para os ombros. Na frente, assentos oferecem conforto e ergonomia, apesar de a tampa do porta-luvas obrigar o passageiro a recuar um pouco os joelhos para ser aberta.

Acabamentos ainda são pobres no comparativo com as referências do segmento. O excesso de plástico duro é quebrado apenas por uma área suave ao toque no entorno dos puxadores das portas. Rebarbas e encaixes desalinhados continuam presentes e nos fazem lembrar que a curva evolutiva dos chineses deve continuar.

Já o sistema multimídia proporciona excelentes gráficos e navegação intuitiva. Para espelhar celulares é preciso baixar um aplicativo chamado GP Link. O funcionamento é semelhante ao do T6. Entradas USB e auxiliar estão no console central, abaixo do ar-condicionado, solução bem mais inteligente. Há até um espaço para repousar o smartphone (pequeno demais para aparelhos maiores, diga-se).

Dinamicamente o T5 surpreende: a carroceria rola de maneira aceitável para um SUV, apresentando ângulo de esterço bastante satisfatório. A direção elétrica é precisa e leve para a cidade, mas deve em firmeza em velocidades maiores. O sistema de freios tem disco nas quatro rodas, mais modernos que os tambores traseiros do EcoSport, e operam com respostas aceitáveis. As suspensões são um pouco molengas, como em quase todo automóvel chinês, mas nada acima do tolerável.

O grande calcanhar de Aquiles está no trem-de-força: o propulsor 1.5, de 125/127 cv de potência e 15,5/15,7 kgfm de torque (gasolina/etanol), é fraco para os 1.210 quilos do T5. O câmbio manual de seis marchas está mais bem ajustado do que o de outros carros da JAC, mas ainda possui engates um tanto imprecisos e faz barulho na hora das trocas. A falta de desempenho compromete o consumo. Embalado e sem tráfego, o T5 é capaz de passar dos 9 km/l com etanol na cidade. Já em meio ao trânsito pesado, como é preciso pisar sem receios e cambiar muito para compensar a falta de torque antes de 2.500 giros, a autonomia cai para a 5 km/l.

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