Circos recebem liberação da Prefeitura para funcionar em Salvador
“Se voltamos com os cinemas, não tinha porquê não voltar com os circos. O limite máximo é de 100 pessoas, o circo que quiser e puder abrir, respeitando o limite máximo de 100 pessoas está autorizado a voltar”, afirmou o prefeito.
Com atividades paralisadas desde março, início da pandemia, os espaços que sobrevivem da renda da bilheteria tiveram uma queda drástica na arrecadação e no rendimento.
Em entrevista ao bahia.ba, Patrícia Amorim, funcionária do Le Cirque, que está há quase 8 meses preso em Salvador por causa da Covid-19, criticou a falta de assistência das autoridades para com a arte circense. Durante o período de paralisação, os funcionários do Le Cirque que não foram aprovados para receber o auxílio emergencial do Governo, tiveram que se virar com a venda de lanches típicos do circo e a produção de máscaras.
Apesar de autorizar o funcionamento dos circos, a prefeitura proíbe a retomada de atividades voltadas para o público infantil.
“Casa de festa infantil, aniversário de criança, batizado de boneca, tá tudo proibido. Festa infantil, evento específico voltado para o publico infantil continua proibido. Continuamos preocupados com o crescimento do número de casos junto as crianças. A taxa de ocupação dos leitos de UTIs pediátricos continuam em 67%, taxa de ocupação dos leitos clínicos pediátricos estão em 68%. Esse aumento foi na Bahia toda. Não vamos baixar a guarda, não vamos vacilar e nem brincar com a vida das nossas crianças e dos nossos jovens”.
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