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20 September 2024
Luciene lanchava com amigos em praça da cidade no momento do tiroteio (Foto: Reprodução)

Colégio estadual suspende aulas devido a morte de aluna em Madre de Deus

Luciene Nascimento de Santana foi vítima de bala perdida durante troca de tiros entre dois grupos rivais

As aulas no Colégio Estadual Antonio Albino, em Madre de Deus, região metropolitana de Salvador, foram suspensas nesta sexta-feira (11). O motivo é a morte da aluna Luciene Nascimento de Santana, de 17 anos.

A jovem foi vítima de uma bala perdida na tarde de quinta-feira (10). Segundo informações da Polícia Militar, a adolescente foi atingida durante uma troca de tiros entre dois grupos rivais, na Praça do Apicum, por volta das 18h.

Luciene foi baleada na cabeça e morreu no local. Outra adolescente, de 16 anos, foi baleada no joelho e socorrida por pessoas que passavam no local para o Hospital Municipal Doutor Eduardo Baiana, ainda segundo a PM.  

De acordo com uma prima de Luciene, que pediu anonimato, a segunda vítima era amiga de Luciene. As duas estavam na praça lanchando em uma barraca quando o tiroteio começou. Outros dois primos de Luciene acompanhavam as garotas.

A barraca de lanches pertencia a um tio de Luciene. A adolescente tinha o costume de trabalhar na barraca para ajudar os familiares, mas ontem estava apenas lanchando, ainda segundo a prima.

O enterro será realizado no Cemitério Jardim da Eternidade, em Madre de Deus, mas o horário ainda não foi confirmado. As aulas da rede municipal de ensino não foram suspensas, de acordo com informações da Secretaria de Educação de Madre de Deus.

Jovem queria fazer faculdade

Luciene Nascimento de Santana era estudante do 3º ano no Colégio Antonio Albino, onde cursou todo o ensino médio. Funcionários da escola contam que ela era uma menina querida por todos.

“Ela era super divertida, um amor de menina. Alegre, sorridente, vai fazer muita falta”, afirma Caroline Janine e Silva, 26, funcionária do colégio. Ainda segundo Caroline, Luciene queria entrar em uma universidade pública quando concluísse o ensino médio.

“Vai ter um curso preparatório para a universidade pública na cidade e ela veio na secretaria buscar os documentos para se matricular”, contou a funcionária.

Por Correio