Com duas vaginas, ex-prostituta conta que usava uma pra casa e a outra pra rua
Uma jovem australiana intrigou os usuários do OnlyFans – um serviço de conteúdo por assinatura – ao relatar que se “aproveitou” de uma anomalia congênita rara para trabalhar durante oito anos como garota de programa.
As informações são do The Sun Reino Unido. Evelyn Miller, 30 anos, relatou que foi diagnosticada aos 20 com uma condição conhecida como Útero Didelfo, malformação caracterizada por duas cavidades uterinas, cada uma com sua trompa, ovário, colo uterino, e, no caso dela, duas vaginas.
Evelyn descobriu sua condição após um aborto e mencionou pela primeira vez seus órgãos duplicados para as redes sociais há cerca de seis meses, em uma tentativa de promover a conscientização sobre a condição e teve uma “grande recepção”. Miller relatou que seus clientes ficaram chocados, mas que ela viu em sua situação a oportunidade de conseguir separar a vida privada da vida profissional.
“Para um homem, namorar uma acompanhante pode ser difícil de muitas maneiras. Especialmente em termos de vida sexual, mas era bom para nós porque eu tinha vaginas separadas para os dois”, disse.
“Tenho certeza de que há poucas pessoas que podem trabalhar como profissionais do sexo e usar uma vagina para o trabalho e outra para a vida privada. Durante o meu trabalho, se eu tivesse muitas consultas ou me sentisse desconfortável, poderia usar a outra”, completou.
A condição significa que Evelyn tem duas menstruações simultâneas e precisa usar dois tampões, além de precisar de dois exames ginecológicos. Os dois úteros das pacientes diagnosticadas com esta condição costumam ser ligeiramente menores do que o útero médio.
Por conta disso, Evelyn foi alertada pelos médicos de que enfrentaria dificuldades para engravidar. Ainda assim, a moça conseguiu realizar o sonho da maternidade e já está no sexto mês de gestação.
“Disseram-me que eu poderia engravidar de ambos os lados ao mesmo tempo, ou com cerca de três semanas de intervalo – leva cerca de três semanas para seu corpo registrar que você está grávida em um útero. Eu poderia carregar bebês em cada um, mas eles não seriam da mesma idade”, explicou a jovem. “Depois que engravidei, pensei.
Crédito da Foto: reprodução/Kennedy News and Media