Comerciantes de Catu formam uma força tarefa de medidas preventivas contra a Covid-19
Unidos em prol de uma maior conscientização da importância das medidas protetivas em combate a Covid-19, comerciantes catuenses reforçam a mensagem de higienização para evitar a contaminação com o coronavírus.
Segundo as projeções do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas -Ibre/FGV- haverá quedas de 10% no comércio e de 14% no segmento de “outros serviços” em 2020 – e essas atividades respondem por 50% da mão de obra empregada no País. Por isso, o impacto sobre o consumo das famílias tende a ser “perene”, o que sugere que a recessão levará mais tempo.
Para evitar uma maior evolução da crise no comércio de Catu, e evitar um quadro de desemprego ainda mais extenso, proveniente da redução de funcionários, reflexo da queda nas vendas, comerciantes se uniram em uma força tarefa de medidas de proteção, para funcionamento constante dos estabelecimentos com toda segurança e higienização necessários para evitar a contaminação pelo coronavírus.
Com intuito de intensificar ainda mais as medidas protetivas, os comerciantes lançaram uma campanha em todo comércio, para conscientização constante dos clientes, que só podem entrar nas lojas usando máscara, conta com ampla disponibilidade de álcool em gel em vários pontos dos estabelecimentos, e isolamento de algumas áreas nos locais para não ter o contato direto, resguardando funcionários e clientes de uma aproximação que os coloque em eminente risco de contaminação.
O investimento nas medidas de segurança em meio a pandemia, também incluem totem com dispenser de álcool em gel 70%, marcações de distanciamento nas filas e próximo aos caixas, assentos demarcados para o consumidor utilizar e higienização dos mesmos a cada uso, além da manutenção constante da higiene do ambiente, principalmente dos balcões de atendimento.
Nos últimos tempos a economia na cidade vem vivendo uma retração constante, por conta da evasão das empresas petrolíferas e a falta de indústrias instaladas na cidade catuense. Não há outra fonte privada para manutenção dos empregos, que não seja o comércio de produtos e serviços local, tornando-se assim uma âncora vital para dar sustentabilidade na economia, e milhares de famílias que precisam e são mantidas por essa comercialização, não fiquem desassistidas.
Segundo Matheus Ferreira, gerente da rede Supermoda ,”as lojas estão com todas as medidas preventivas necessárias, estamos conscientizando os nossos clientes a entrarem na loja somente com uso de máscaras, disponibilizamos álcool em gel em vários pontos do estabelecimento, e isolamos algumas áreas para não haver contato direto entre clientes e funcionários”, destacou Matheus.
“A rotina mudou, incorporamos em nossas vidas um cuidado que já faz parte do nosso dia a dia, e para seguimos combatendo o coronavírus. As medidas de prevenção devem continuar, afinal de contas, a guerra não acabou “. Enfatizou.
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