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27 November 2024
Foto: AndrémDusek / Estadão Conteúdo

Conselho de Ética adia mais uma vez votação sobre Eduardo Cunha

Manifestantes realizaram protesto durante sessão

Cunha foi alvo de protestos no Conselho de Ética da Câmara dos Deputados (Foto: Reprodução/Câmara dos Deputados)

Cunha foi alvo de protestos no Conselho de Ética da Câmara dos Deputados
(Foto: Reprodução/Câmara dos Deputados)

Sob gritos e vaias contrários ao presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), o Conselho de Ética adiou pela quinta vez, nesta terça-feira (8), a votação do parecer do deputado Fausto Pinato (PRB-SP), que sugere o prosseguimento do processo de cassação do mandato do peemedebista por suposta quebra de decoro parlamentar.

Uma nova sessão foi convocada para esta quarta-feira (9), às 13h30, quando já será aberta a votação do processo.

O presidente do Conselho de Ética, deputado José Carlos Araújo (PSD-BA), justificou o encerramento da sessão de hoje dizendo que não “atropelaria o Regimento”.

“Eu não vou atropelar o Regimento. Eu não quero amanhã ser taxado de ditador. Eu não vou deliberar nada nesse instante”, disse.

A sessão desta terça-feira deu continuidade aos debates entre parlamentares favoráveis e contrários ao pedido de cassação apresentado pelo PSOL e Rede Sustentabilidade no dia 13 de outubro pedindo o afastamento de Cunha. Araújo deu prosseguimento à lista de parlamentares da última sessão inscritos para falarem.

Manifestantes ligados ao PT, PDT e PCdoB levaram cartazes para o plenário pedindo a saída de Cunha. Araújo pediu para que os manifestantes baixassem os cartazes e a segurança foi reforçada.

Na primeira sessão que analisaria o relatório da representação, uma manobra de Cunha no Plenário suspendeu a reunião do conselho. Uma semana depois, o deputado Sérgio Brito (PSD-BA) e outros aliados de Cunha pediram vista do processo.

Na segunda-feira (7) Cunha decidiu remarcar para hoje a sessão que elegeria os membros da comissão especial que analisará o pedido de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff.

 Por Varela Notícias