O ambulante Sérgio Silva, que trabalha no circuito Barra-Ondina desde 1994, acredita que o contrato de exclusividade da Schin com a prefeitura de Salvador foi a pior coisa que ocorreu para os ambulantes. “Trabalho aqui desde 1994, e digo que desde esse contrato com a Schin, perdi clientes e estou ganhando bem menos”, criticou Sérgio.
Já o seu colega, Luís Henrique, que trabalha do lado de Sérgio, diz que as vendas não chegam a ser um problema, porque todo mundo acaba bebendo o produto da marca. Entretanto, ele acredita que é uma atitude equivocada esse contrato. “Eu acho que a Prefeitura não deve decidir o que eu devo vender, o comerciante que deve”, decretou Henrique.
Outro problema que tem gerado discussões é o espaço delimitado em que eles atuam e a segurança de exercer o trabalho. Célia Santana achou que o espaço esse ano não é o ideal. “Está mais apertado este ano que nos outros”, disse Célia. “Esse contrato de exclusividade não é nada bom, perdi clientes, porque muita gente não gosta de Schin”, completa.
Luís Henrique não mostra ter problemas com o espaço de atuação. “O espaço está certo, tudo nos conformes, e na questão da segurança, bem em Salvador, quase todo lugar é perigoso, por isso, é sempre bom ficar esperto.”
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A ambulante Taliana Rodrigues acredita que se o ambulante for credenciado tem seu espaço garantido e é tranquilo. “Para quem é credenciado está tudo certo, na questão do espaço, não temos o que reclamar, porém aqui é pouco seguro, na minha opinião tem pouco policiamento.”, afirmou.
Vinícius Nunes
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