Cresce 18% número de pessoas que trocam de área profissional
Foi praticando meditação e poses de ioga que a norte-americana Heidi Williams encontrou, finalmente, a paz que buscava. Ela sofria com problemas como ansiedade generalizada, estresse e depressão, desenvolvidos após ter sido vítima de um estupro
Além do abuso sexual sofrido, Heidi Williams também passou por outro sufoco: ela quase perdeu o filho ainda bebê. O ioga também foi o alicerce que a ajudou a superar este novo trauma. Em entrevista ao site Bored Panda, a norte-americana revelou que na ocasião chegou a pensar em suícidio, mas a prática da atividade a levou para um local de tranquilidade e aceitação
Atualmente, Heidi Williams ajuda outras pessoas que sofrem com transtornos mentais parecidos com os dela a controlá-los por meio do ioga. Para isso, ela usa reuniões em grupos de apoio e divulga no Instagram fotos mostrando a liberdade que conquistou com a prática milenar
Foi praticando meditação e poses de ioga que a norte-americana Heidi Williams encontrou, finalmente, a paz que buscava. Ela sofria com problemas como ansiedade generalizada, estresse e depressão, desenvolvidos após ter sido vítima de um estupro
Às vezes, a mudança de área pode ser uma estratégia de sustento temporário, até surgir uma oportunidade na área de origem. O paranaense Walter Lima trabalhava como gerente de vendas da Embratel até fevereiro deste ano, quando a empresa passou por uma fusão com a Claro e a Net e ele acabou perdendo o emprego em que ganhava R$ 5 mil.
Seu destino acabou sendo o Uber, que chegou a Salvador durante o seu período de desemprego. “O mercado estava muito ruim e como eu já tinha carro não precisaria fazer nenhum investimento”, conta.
O começo foi animador e, em uma semana, ele conseguiu ganhar R$ 1,9 mil, trabalhando em torno de 60 horas. “Mas agora houve uma queda no movimento e não está fácil ganhar isso”, diz.
Mas não pensa em voltar a procurar trabalho na antiga área, porque o mercado continua fechado.
A remuneração estava longe de ser um problema para a representante comercial Giovana Rossetto, mas há cerca de um ano ela saiu voluntariamente do emprego e migrou para a gastronomia.
“Eu estou ganhando menos do que antes, mas realizei meu projeto de ter meu negócio”, afirma Giovana, que usou uma receita de família para produzir pizzas. Durante alguns meses, trabalhou no esquema de food truck, até que recentemente encontrou um ponto na Barra e abriu a Chico Paca.
A psicóloga Elen Souza, que é assessora de carreiras da Catho, recomenda que o interessado em mudar de área analise os motivos de sua insatisfação antes de efetivar a alteração.
“É possível atuar de diversas maneiras na mesma área e exercer outra função pode ser uma alternativa. É importante conhecer outras possibilidades, pois muitas vezes a insatisfação se resolve com a mudança de função, sem que seja necessário trocar de carreira, afirmou Elen.
Caso a decisão esteja tomada, ela sugere que se faça uma reserva financeira antes de sair do trabalho para se precaver de imprevistos. “As chances de passar aperto enquanto a nova carreira não engrena serão menores”, avalia.