Crise atinge o Carnaval e reduz venda de abadás e número de camarotes
A crise econômica vai impactar o carnaval de Salvador. Vários blocos deixarão de desfilar e a queda nas vendas dos abadás é uma realidade. Estimativas otimistas da Central do Carnaval apontam para uma queda de 10% nas vendas de abadás. Mas há quem afirme que a redução foi bem maior.
Vários blocos deixarão de desfilar e outros diminuíram os dias de desfile. Um exemplo é o Cheiro de amor e o Nana Banana que não vão desfilar e o bloco Coruja, comandado por Ivete Sangalo, que antes saia três dias e este ano saíra apenas dois. Vários blocos reduziram o número de dias de desfile.
Os blocos afros também estão em dificuldades e aguardam ajuda da Prefeitura de Salvador. O circuito terá o menor número de camarotes da história do carnaval e até agora apenas 20 camarotes pediram licença na prefeitura.
O problema é a falta de patrocínio. As cervejarias que bancavam muito deles se retraíram. A Skol que fez a festa dos camarotes no ano passado, patrocinando vários deles, vai patrocinar o carnaval com a maior cota da Prefeitura e deixou os camarotes de lado. Apesar da crise, a expectativa da Prefeitura é que haja mais atrações livres, sem cordas. A expectativa com relação à ocupação dos hotéis também é alta.