Defensoria coleta provas sobre tiroteio que matou moradora e feriu três no Nordeste
A Defensoria Pública do Estado fará uma ação itinerante nas comunidades que compõem o Nordeste de Amaralina (Chapada do Rio Vermelho, Vale das Pedrinhas, Santa Cruz e Nordeste), em Salvador, a fim de analisar as circunstâncias de um tiroteio entre policiais militares e traficantes, no último dia 1º, que deixou uma mulher morta e mais três crianças feridas. Uma equipe composta por defensores públicos de Direitos Humanos dará continuidade à coleta de provas, a fim de adotar as medidas judiciais cabíveis.
A assessoria de comunicação da Defensoria informou ao CORREIO que ainda não há data prevista para a ação itinerante. Caberá à subcoordenadora da equipe especializada de Proteção aos Direitos Humanos, Eva Rodrigues, definir quais defensores irão acompanhá-la no dia da atividade.
Mais cedo, por meio de nota, a Defensoria informou que a medida foi adotada depois que “acolheu todos os familiares das vítimas e, diante dos fatos gravíssimos e não publicáveis que ouviu da comunidade”.
A Defensoria Pública, por meio da 10ª DP de Direitos Humanos, também está acompanhando junto à Corregedoria Geral da Secretaria de Segurança Pública a apuração da denúncia feita pela mãe de Lilian Santos, diarista morta no suposto confronto. Ela foi baleada no abdômen e no braço dentro da casa da tia e foi socorrida ao Hospital Geral do Estado (HGE), mas não resistiu aos ferimentos.
Menino liberado
Além de Lilian, três crianças foram baleadas e também foram levadas ao HGE. A última a ter alta foi Tiago Silva Guimarães, 5 anos, baleado de raspão na cabeça. Segundo a Secretaria da Saúde do Estado (Sesab), ele teve alta médica na última terça-feira