DENÚNCIA: População reclama do governo pela falta de remédios em unidades de saúde
Nossa equipe tem recebido, pelas redes sociais, denúncias sobre a falta de remédios e atendimentos em postos e UPAS.
O Portal Click Notícias compareceu a alguns postos de saúde de responsabilidade do governo do Estado e Prefeitura Municipal, onde a procura por remédios básicos e baratos tem sido constante.
Postos de saúde onde estão em falta medicamentos:
- Unidade de Saúde da Família (USF) Zulmira Barros que fica localizado na Rua Desembargador Manoel Pereira, s/nº – Costa Azul.
- Centro de Saúde Cezar de Araújo na Rua Manoel Quaresma- Boca do rio, onde nossa equipe denunciou a falta de responsabilidade do Centro, quando acontece um feriado em uma quinta feira o posto de saúde não abre na sexta, confira a matéria completa sobre esse caso, AQUI.
- Unidade de Saúde da Família Sergio Arouca, localizado na Avenida Carioca-Paripe, próximo a companhia de Polícia e Estação de Trem.
- Posto de Saúde – Monte Gordo localizado Rua Senhor do Bonfim, SN
- UBS Virgílio de Carvalho – Rua Duarte da Costa s/n – Dendezeiros.
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Remédios mais frequentes em não ter nos postos são:
- Losartana ou Losartan (medicação destinada a pacientes com pressão alta)
- Metformina (medicação destinada a pacientes com diabetes)
Pacientes que precisam diariamente da medicação estão sem saber ao certo o que fazer. Alguns procuram a Farmácia do Trabalhador, onde o Governo do Estado destina uma quantidade pequena para alguns remédios, porém, nem sempre os pacientes conseguem obter seu medicamento. Também há falta de remédios de alto custo, como: o Fator 8, que tem que ser usado por hemofílicos, a fim de evitar hemorragias que podem ser letais; ou gamaglobulina, usada para reforçar o sistema imunológico.
A falta de medicamentos para distribuição gratuita na Bahia está generalizada e já atinge, inclusive, pacientes psiquiátricos, nos quais a interrupção do tratamento pode gerar graves e imprevisíveis transtornos para a família e a sociedade.
Alguns psiquiatras, de hospitais públicos, distribuem um informativo com telefone e endereço, onde os pacientes podem conseguir seu remédio controlado. Porém, de acordo com a mãe de uma paciente portadora de depressão crônica, que não quis se identificar, informou que os postos de saúde indicados pelo médico não contêm os remédios e os números de telefones passados foram trocados, ao tentar ligar para os novos números, chama até cair a ligação.