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26 November 2024
Foto Reprodução

Empresa investigada na Lava Jato é suspeita de liderar fraude em obra olímpica

A construtora Queiroz Galvão é o centro de mais um caso de corrupção envolvendo obras públicas. Investigada na Lava Jato, a empresa agora é suspeita de liderar uma fraude de até R$ 85 milhões na construção do Parque de Deodoro, segunda área de competições mais importante da Olimpíada.

A fraude está sendo investigada numa ação conjunta da Polícia Federal, Ministério Público Federal e órgãos de controle do governo federal, como a CGU (Controladoria-Geral da União). O esquema envolveria falsificação de documentos para o recebimento de pagamentos por serviços não prestados na obra do Parque de Deodoro. A área vai abrigar competições de canoagem slalom, ciclismo BMX, mountain bike, hóquei sobre grama, tiro e outras modalidades.

Investigadores estão convictos de que a Queiroz Galvão atuou para articular a fraude, com ajuda de outras empresas. A construtora é líder do Consórcio Complexo de Deodoro, contratado pela prefeitura do Rio para executar a obra olímpica de R$ 626 milhões ainda em 2014. O dinheiro para a obra vem do governo federal.

O contrato foi obtido pela Queiroz Galvão em sociedade com a construtora OAS, outra envolvida em fraudes apuradas na Lava Jato. Após firmarem compromisso com a administração municipal, as duas empresas contrataram outras empresas para prestar serviços necessários para a construção da área de competições do Rio-2016.

Polícia colhe provas em empresas:

Na terça-feira, polícias e outros agentes públicos cumpriram cinco mandados de busca e apreensão para coletar provas que devem integrar o processo judicial sobre o caso. Foram visitados endereços vinculados ao Consórcio Complexo de Deodoro, às empresas contratadas para a retirada e tratamento dos resíduos da obra e a uma bióloga que, segundo indícios, teria sido responsável pela confecção de manifestos de resíduos falsificados.

Segundo a Polícia Federal, foi apreendida uma grande quantidade de documentos, além de computadores, notebooks e aparelhos celulares.

Por Click Notícias