Os gráficos a seguir mostram a situação de cada unidade da Federação. É possível perceber a diferença na tendência da curva em cada uma delas. Nos cinco estados com redução na média de mortes, fica nítida a existência de um pico e, em seguida, uma queda na quantidade de óbitos por dia.
A redução não é motivo, entretanto, para diminuir os esforços ou a vigilância. Um relaxamento pode levar à volta do crescimento na quantidade de mortes por Covid-19. Esse é o exemplo do Rio de Janeiro. É nítida a ponta dupla no gráfico do segundo estado mais populoso do país.
Outro exemplo é São Paulo. O estado chegou a ter uma redução sustentada na média de mortes entre 29 de abril e 6 de maio. Depois, os óbitos voltaram a subir e hoje estão em um nível muito mais elevado do que antes. Apesar disso, a capital, maior cidade brasileira e que concentra a grande maioria dos casos, deve reabrir bares e restaurantes na próxima semana.
Por outro lado, Belo Horizonte (MG), que também tem visto uma alta preocupante no número de mortes, decidiu ir na direção contrária e voltará a fechar comércios não essenciais a partir da próxima semana. Em 15 dias, tempo necessário para as medidas de restrição social começarem a surtir efeitos, será possível ver quem tinha razão.