Exercícios físicos são bons aliados na redução do Alzheimer
Foi constatado em pesquisa que, a prática de exercícios físicos podem reduzir sintomas que caracterizam o Alzheimer, doença degenerativa que leva à demência. Ela foi realizada em Rio Claro, interior paulista entre os anos de 2010 e 2013 e está na tese de doutorado de Carla Manuela Crispim Nascimento, em trabalho conjunto da Universidade Federal Paulista (Unesp) e da Universidade Federal de São Carlos.
Carla e mais cinco pesquisadores atuaram no projeto que selecionou pessoas com idades entre 60 e 75 anos que não tinha o hábito de praticar exercícios físicos e apresentavam um quadro da doença de forma leve. Praticando os exercícios a pessoa manifesta dificuldade de memória, mas sem o mesmo impacto que sofreria um idoso sedentário. Pesquisadores também observaram que os processos da doença, como perda de memória teve uma melhora após uma rotina de quatro meses de exercícios físicos, com atividades aplicadas três vezes por semana com duração de uma hora em cada dois dias, os pacientes também são submetidos a testes de memória, atenção a ao exame neuropsiquiátrico.
Lembrando que a prática de exercícios não pode ser encarada como uma forma de prevenção do Alzheimer, mas sim como uma forma de fortalecer as pessoas e melhorar sua vida funcional diante do diagnóstico da doença. O estudo foi apresentado em dois congressos fora do Brasil – nos Estados Unidos e na França – publicado em duas revistas estrangeiras.