Fábio Villas Boas, acabe por azedar a relação do governo com os servidores da saúde,
Aliados e auxiliares do governador Rui Costa (PT) temem que seu apoio incondicional ao secretário estadual da Saúde, Fábio Villas Boas, acabe por azedar a relação do governo com os servidores da saúde, em greve por melhores salários e condições de trabalho, e comprometa o bom relacionamento mantido até agora com o resto do funcionalismo.
Muitos têm recomendado ao governador que mantenha um nível de monitoramento sobre a pasta que lhe permita intervir no momento adequado, evitando deixar a condução completa do processo ao secretário e amigo. Mesmo porque, comentam, Villas Boas pode voltar a qualquer hora para a atividade privada, o que não ocorre com o governador, um político profissional.
Para completar o cenário desfavorável na área de Saúde, ainda tem a tropa de choque do deputado federal Jorge Solla, ex-secretário de Saúde que não perde a oportunidade de fustigar o atual e mobilizar seu pessoal, quando pode, para criticar e apontar erros da gestão na condução de demandas tanto dos servidores quanto do setor.
Ainda no campo da Saúde, deputados acham um absurdo atribuir a Rui Costa a proposta de extinção das Dires, consideradas um avanço no processo de descentralização do serviço no Estado. Eles lembram que a extinção das Diretorias Regionais, cuja importância é defendida por quem entende profundamente do SUS, foi fruto de um ato baixado nos últimos dias do governo Jaques Wagner