Fátima Bernardes diz que Túlio nunca manifestou desejo por filhos
do “Encontro” durante uma década, disse que decidiu investir nas aulas para aprender termos específicos desse universo com que sempre lidou apenas como uma ouvinte apaixonada.
Muita informação
“Muitas vezes, eu nem canto nas aulas. Temos só uma conversa, eu e Carol Saboya (a professora). Tiro dúvidas sobre expressões que ouço, mostro a ela apresentações de programas antigos para entender as avaliações dos técnicos… Internamente, já me sinto mais preparada. Calma lá, ninguém vai me ver cantando na TV. Essa, definitivamente, não é a minha praia”, ressaltou.
Na entrevista, a apresentadora disse que recebeu a dica de um diretor amigo para aprender sobre o universo da música.
“E estou adorando! Porque é prazeroso e porque sempre gostei de me preparar para os novos desafios. Lá eu aprendo, aqueço a voz, brinco, relaxo. É muito interessante, porque já gravamos as fases Audições às Cegas e Tira-Teima. E eu olhava os técnicos analisando as apresentações e pensava: ‘Que legal, já conversei sobre isso nas aulas’. Termos como ‘voz de cabeça’, ‘melisma’, ‘som rasgado'”, contou.
“Eu não preciso usar esse vocabulário no ar, mas estou compreendendo quando os técnicos mencionam. É legal entender a importância da respiração, do diafragma, de por que a voz não sai igual quando você dorme mal ou bebe álcool. Essas aulas estão me fazendo muito bem. É um tempo em que eu não penso em nada mais”, acrescentou.
Fátima contou que começou a gravar no dia 18 de setembro, um dia após completar 60 anos. “Foi muito emocionante, um presentão! Recebi até ‘Parabéns’ em plaquinhas levantadas pela plateia. Havia ali muitos rostos conhecidos da época do ‘Encontro’, gente que me acompanha e torce por mim, o que me deixa muito feliz”.
Questionada sobre a primeira vez no palco do “The Voice Brasil”, Fátima disse que é muito comovente estar ao lado dos candidatos, vendo cada um entregando o seu máximo.
“A demanda emocional é muito maior do que eu poderia supor. Assistindo de casa, eu sempre me sentia tocada, comentava e tal. Mas, estando ali, é impressionante como a gente torce por todos ao vê-los crescer na hora do ‘vamos ver’. O mais legal para mim foi ter contato com as histórias de vida dessas pessoas, entrevistá-las nos bastidores e assim que elas saem do palco, no calor da emoção de serem aprovadas. Estou ali para guiar o ritmo do programa e dar colo àqueles que não permanecem, promovendo uma despedida afetuosa”, destacou.