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25 November 2024

“Ficaram de deboche”, diz viúva de morto em ação do Exército; veja frases que marcaram a segunda

Luciana e a família iam para um chá de bebê no domingo (7) quando o carro em que estavam foi alvo de ao menos 80 tiros de fuzil disparados por agentes do Exército em Guadalupe, na zona norte do  Rio de Janeiro. O marido dela, Evaldo dos Santos Rosa, de 51 anos, não resistiu aos disparos e morreu. O pai da vítima e um pedestre, que tentou ajudar no socorro, se feriram. Muito emocionada após reconhecer o corpo do companheiro no Instituto Médico Legal (IML), Luciana contou que, apesar dos protestos e da tentativa de passantes de socorrer Evaldo, os militares continuaram atirando e debocharam da situação. A Polícia Civil diz que “tudo indica” que o veículo foi confundido com o de criminosos. Nesta segunda-feira (8), O Comando Militar do Leste (CML) informou que prendeu dez dos 12 militares ouvidos após a ação. O caso é investigado pelo Exército devido a uma lei sancionada em 2017 pelo então presidente Michel Temer (MDB).

“Comunico a todos a indicação do Professor Abraham Weintraub ao cargo de Ministro da Educação. Abraham é doutor, professor universitário e possui ampla experiência” – Jair Bolsonaro

Foi num breve comunicado no Twitter que o presidente Jair Bolsonaro anunciou a troca de comando no MEC (Ministério da Educação) nesta segunda-feira (8). Agora demitido, Ricardo Vélez Rodriguez vinha sendo criticado pela maneira como conduzia a pasta e por defender a implantação de medidas polêmicas, como a mudança no conteúdo dos livros didáticos sobre o golpe militar de 1964 e a ditadura. Quem assume o cargo é o economista Abraham Weintraub, que dedicou boa parte de sua carreira ao setor privado. Inicialmente, Bolsonaro havia afirmado que Weintraub tinha doutorado, o que não é verdade. Minutos depois, o presidente corrigiu a informação. A troca é a segunda feita por Bolsonaro em seu ministério em pouco mais de três meses na Presidência. Em fevereiro, Gustavo Bebianno deixou a Secretaria-Geral de Governo, dando lugar a Floriano Peixoto.

“O Lula é um imbecil, um criminoso que destruiu o país. Agora, cabe ao Bolsonaro e à equipe dele, da qual eu faço parte, reconstruir o Brasil” – Joice Hasselmann

Líder do governo no Congresso, a deputada Joice Hasselmann (PSL-SP) reagiu ao artigo escrito pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva  e publicado pelo jornal Folha de S. Paulo no último domingo (7), data que marca um ano da prisão do petista. Condenado em segunda instância a 12 anos e 11 meses de prisão pelo caso do tríplex, Lula, além de criticar a condução da operação Lava Jato, disse que o presidente Jair Bolsonaro (PSL) “nos enche de vergonha”. A parlamentar afirmou que o líder petista tem que entender que, na condição de presidiário, não lhe cabe dar opiniões sobre o cenário político.

“O que vai passar tem que perguntar para o Rodrigo Maia e o pessoal lá”- Jair Bolsonaro

Questionado sobre eventuais mudanças no texto da reforma da Previdência encaminhado ao Congresso, o presidente Jair Bolsonaro (PSL), sinalizou que caberá ao presidente da Câmara, deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), e aos parlamentares dizer quais itens serão discutidos e aprovados ou não. O presidente, no entanto, sinalizou que a adoção do sistema de capitalização da reforma poderá ficar para um outro momento.

“Sistema bota um trabalhador desempregado para financiar o aposentado”-  Paulo Guedes

Em sessão na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) para debater a reforma da Previdência, o ministro da Economia, Paulo Guedes, avaliou que o atual sistema tira emprego dos mais jovens. Para ele, que compara o modelo de Previdência no País a uma bomba de destruição em massa, “o sistema financia a aposentadoria dos idosos desempregando trabalhadores”. Atualmente, 40 milhões de brasileiros estão excluídos do mercado formal de trabalho e, segundo Guedes, “botando um trabalhador desempregado para financiar o aposentado”.