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27 November 2024
Happn chegou no Brasil em abril e já soma 1 milhão de usuários. SP superou Londres e é cidade que mais usa o aplicativo de encontros no mundo (Foto: Divulgação)

Happn: SP supera Londres e é cidade que mais usa o app rival do Tinder

Em 7 meses, Brasil já soma 1 milhão de usuários no aplicativo de encontros.

‘Não vemos ele como algo para tímidos’, diz diretora francesa do Happn.

Você está aí, solteiro (a), mas a fim de conhecer novas pessoas. Um amor para a vida toda, quem sabe, ou só mais um “crush” do final de semana. Justo. Mas estamos em 2015, e se você não viveu debaixo de uma pedra nos últimos anos, já deve ter entrado (ou pelo menos ouvido falar) dos famigerados aplicativos de encontros, de paquera, de pegação. Dê o nome que quiser. Eles são uma realidade.

Mas olha, não precisa ter vergonha. Você não está sozinho. E se o Tinder continua sendo a lembrança mais óbvia de tecnologia que tem ajudado o pessoal a sair da seca, o mercado do francês Happn também segue movimentado.

A empresa por trás do aplicativo anunciou recentemente que o Brasil, onde ele foi lançado em abril, já atingiu a marca de 1 milhão de usuários. E que São Paulo já é a cidade que mais usa o app no mundo, superando Londres, onde o Happn foi lançado quase 1 ano antes.

Estamos nos sentindo tão sozinhos assim? Não é o que acredita a francesa Marie Cosnard, diretora de relações públicas do Happn. Em entrevista exclusiva por telefone ao G1, ela conta que o app faz sucesso no Brasil justamente porque somos um povo extrovertido e muito sociável.

“Não vemos o Happn como algo para tímidos. Vemos ele como uma ferramenta para quem já está disposto a socializar e está feliz em conhecer novas pessoas”, ela conta.

Marie falou também das diferenças entre o app e seu rival. O Happn mostra uma lista de pessoas que passaram perto de você, na rua ou na balada, e não exige que o usuário curta ou dispense alguém para ver mais, como no Tinder. “Você não deve ser obrigado a gostar ou rejeitar uma pessoa em um segundo”.

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Marie Cosnard, diretora de relações públicas do Happn (Foto: Divulgação/Happn)

A executiva também comentou o rótulo de app de pegação, polêmica que se espalhou pela internet neste ano após um artigo da revista “Vanity Fair”. “Não queremos ser chamados de um app de pegação porque é uma definição muito redutiva. (…) Tudo bem ter uma relação casual, e tudo bem também procurar por amor”, afirma.

A conversa abordou ainda as diferenças entre como as mulheres e os homens usam o Happn. Marie diz que o Brasil é o primeiro país em que elas são muito mais proativas no uso dos “charms” do que eles. “Charm”, aliás, é um tipo de correio elegante em que o usuário recebe uma notificação quando alguém gostou (muito) dele.

Logo abaixo você lê a entrevista completa. E se rolou um interesse em entrar para o bonde dos encontros pela internet, o Happn tem versões para Android (clique aqui para baixar), iOS (clique aqui para baixar) e Windows Phone (clique aqui para baixar). Afinal, usuários da Microsoft também devem poder se amar.

Por Bruno Araujo/G1 SP