Escalada para enfrentar a holandesa Germaine de Randamie em fevereiro de 2017, em duelo válido pelo cinturão inaugural dos pesos-penas (66 kg) do UFC, Holly Holm, ex-campeã dos galos (61 kg), se viu envolta na polêmica recusa de Cris ‘Cyborg’ em fazer parte do histórico confronto. E a proporção que a situação da brasileira alcançou pareceu incomodar a ex-boxeadora.

Em conversa com jornalistas em Sacramento logo após a realização do show do último sábado, Holm deixou claro que não pretende fazer parte do ‘circo’ armado em torno de uma possível estreia da brasileira no octógono em sua divisão de origem. Afinal, enquanto Cyborg for o foco mesmo sem competir, as demais atletas, de fato, perdem a atenção do público.

“Eu não quero que minha carreira seja definida por uma lutadora”, narrou quando questionada pela reportagem da Ag. Fight. “Digo, esse é o grande assunto. Todos me perguntam sobre a Cyborg. Antes, todos me perguntavam sobre a Ronda, e ainda me perguntam sobre uma revanche. Existem mais lutadoras do que Ronda e Cyborg. Estou focada em Germaine, que é com quem eu assinei um contrato “.

Aos 35 anos e embalada negativamente por duas derrotas seguidas no octógono, a ex-campeã mundial de boxe, de fato, não tem tempo a perder em sua carreira. E isso foi um ponto usada como justificativa para que ela aceitasse o desafio que lhe fosse oferecido.

“‘Hey Holly, Você quer lutar com a Germaine pelo cinturão no dia 11 de fevereiro?’. Eu quero aproveitar as oportunidades que eles me dão. E agora sinto que tenho tudo o que provar. Venho de duas derrotas. Estou pronta para ir lá e dar tudo de min, não importa que seja em 61 kg ou 66 kg”, garantiu Holm.