maio 21, 2014
João Henrique deixou rombo de R$ 50 milhões na Transalvador, diz superintendente.
Em entrevista ao Bocão News, o superintendente da Transalvador, Frabrizzio Müller, contextualiza o cenário do trânsito da cidade e conta as dificuldades com a pasta.
No cargo desde que ACM Neto (DEM) assumiu a prefeitura, Müller disse que a autarquia estava sucateada antes de sua chegada e que a gestão do prefeito anterior, João Henrique, deixou um rombo de aproximadamente R$ 50 milhões. “As estruturas físicas, de fiscalização, as próprias condições de trabalho do agente de trânsito estavam prejudicadas”, aponta.
No entanto, apesar dos engarrafamentos diários, Fabrizzio não enxerga o trânsito da capital baiana como um dos piores. “O problema de trânsito de Salvador não é diferente do de outras grandes metrópoles. Há um crescimento vertiginoso da frota de veículos em todo o Brasil. Os leitos viários das cidades são limitados, então você tem hoje uma frota de 2014 em um leito viário das décadas de 80 e 90”, opina Müller, que disse conhecer uma pesquisa que aponta Salvador como a segunda cidade que mais piorou no trânsito no Brasil nos últimos 10 anos.
“Há problemas muito maiores, hoje Recife é uma cidade que tem problemas gravíssimos de trânsito, como São Paulo e Rio também”, completa. Confira as estratégias da autarquia para pegar de surpresa os motoristas que ingerem álcool e usam os aplicativos Waze e Whatsapp para driblarem a fiscalização da Lei Seca, além da opinião sobre a situação atual da greve de agentes e muito mais.