Jovem processará bloco Largadinho após ser expulso acusado de falsificação
Na noite da segunda-feira (9), o desfile do bloco Largadinho, comandado pela cantora Claudia Leitte, foi constrangedor para o jovem sergipano, Joseph Felipe Prado, que curtia pela primeira vez o Carnaval de Salvador. O publicitário e estudante de jornalismo afirma que foi expulso do bloco acusado de falsificação e teve o abadá rasgado por seguranças.
“Fui abordado por cerca de quatro seguranças que já chegaram me puxando. Meu abadá ficou todo rasgado. Fui empurrado para fora do bloco”, contou. Segundo o jovem, a ação aconteceu ainda no Farol da Barra, no início do desfile. Prado revelou que comprou a fantasia na Feira de Abadás, no Aeroclube. “Comprei em um ponto patrocinado pela cervejaria oficial da festa (Schin), que não teve vigilância alguma para coibir esse tipo de ação”, disse ao jornal A Tarde.
Em um posto policial da Barra, o folião registrou o Boletim de Ocorrência, tendo a companhia de outras pessoas que passaram pela mesma situação. “Fui acusado de algo que não cometi. Foi constrangedor e revoltante passar por aquela situação”, lamentou o sergipano ao afirmar que processará o bloco. “Só queria deixar bem claro que toda e qualquer providência será tomada em desfavor da pessoa jurídica Claudia Leitte enquanto idealizadora e responsável pelo bloco”.
Nas redes sociais, o publicitário desabafou e afirmou que a situação “não ficará impune”.
Resposta
Em nota, a assessoria de comunicação de Cláudia Leite afirma que a produção não agride nenhum dos foliões presentes no circuito, “porém, identifica abadás falsos e pede para que a pessoa se retire do bloco, algo que é feito pelo compromisso do Largadinho em zelar a segurança e conforto de quem adquiriu o abadá pelos meios legais”.