Ladrões comem e bebem durante roubo a apartamentos
Cláudio José Teixeira de Sousa Santos, 21 anos, e outros dois adolescentes de 16 anos não sabiam se roubavam ou se bebiam e comiam nos apartamentos que invadiram em um prédio na rua Jamaica, no Bairro da Paz, na madrugada desta terça-feira, 25.
Enquanto procuravam dinheiro e objetos de valor, o trio ingeriu bebida alcoólica que encontrou nos imóveis. Mas a farra acabou na cadeia porque uma moradora se trancou no quarto e ligou para a polícia, que chegou rápido e ainda encontrou os bandidos escondidos na caixa d’água do prédio.
Segundo um morador, os bandidos chegaram a derramar licor em cima da cama de um apartamento e fizeram a maior bagunça. “Eles vasculharam uma casa que estava vazia e depois passaram por outros três apartamentos. As pessoas se trancaram nos quartos”, relata.
Assaltantes invadem e roubam edifício no Bairro da Paz
Ele conta que os bandidos pularam o portão de uma madeireira vizinha ao prédio e usaram uma escada para poder abrir uma janela e entrar no edifício. Ingred Teixeira de Sousa Santos, 22, também foi detida por PMs da Base Comunitária de Segurança do Bairro da Paz.
Preso num ônibus
Segundo o comandante da 15ª CIPM (Itapuã), major Humberto Moreira, Ingred era responsável por fazer a vigilância externa e foi detida dentro de um ônibus tentando fugir do local. Os adolescentes foram levados à Delegacia para o Adolescente Infrator (Dai) e os adultos seriam encaminhados para a 12ª DT.
Os bandidos separaram muitas coisas para roubar, como ferramentas da madeireira e televisores. Mas quando a polícia chegou, eles só tinham conseguido retirar do local do crime, aparelhos de som, CPU de computador, roupas e perfumes.
Momentos de tensão
“Imagine o desespero de ouvir o barulho de alguém querendo entrar em sua casa? Ainda bem que a polícia foi muito eficiente e chegou bem rápida”, relata uma moradora. Ela ouviu a movimentação, trancou-se no quarto e ligou para 190.
Cerca de 15 minutos depois, os PMs chegaram. Os bandidos não estavam armados e informaram ser moradores do bairro do Lobato. “Disseram que nos observaram por uma semana”, conta a moradora.
Por : Correio