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28 November 2024

Litro da gasolina baixa para R$ 3,97 no DF. Saiba onde encontrar

A gasolina está sendo vendida a menos de R$ 4 no Distrito Federal. Quem passa pela Asa Norte e pelo Eixo Monumental nesta quarta-feira (12/12) encontra o litro a R$ 3,97 e R$ 3,99, respectivamente. Os valores menores aplicados nas bombas podem ser achados nos postos BR localizados na 303 e 305 Norte (foto em destaque) e no da Torre, só no dinheiro, débito ou à vista.

O preço é quase R$ 0,50 a menos que o registrado nas últimas semanas. A maior cotação verificada pela reportagem no dia 7 de novembro foi de R$ 4,45, no posto BR da 109 Sul. Na manhã desta quarta (12), a Petrobras anunciou alta de 1,12% no preço médio do litro da gasolina aditivada sem tributo nas refinarias, válido a partir desta quinta (13), para R$ 1,6121

O diesel, por sua vez, permanece com o preço de R$ 1,7984 até 15 de dezembro, diante dos novos valores de referência para o quinto período da terceira fase do programa de subvenção ao diesel, de acordo com a estatal.

Em 6 de setembro, a diretoria da companhia anunciou que, além dos reajustes diários da gasolina, terá a opção de utilizar um mecanismo de proteção (hedge) complementar.

Conta que não fecha
Conforme reportagem publicada pelo Metrópoles no dia 5, a diminuição do preço no litro da gasolina nas refinarias, que chegou a ultrapassar os R$ 5 em postos da capital em setembro, ainda não foi suficiente para aliviar o peso no bolso dos consumidores brasilienses.

No último mês do ano, os motoristas ainda pagam caro e se sentem enganados quando percebem que, apesar da diminuição no valor cobrado nas refinarias, o preço nas bombas tem um acréscimo difícil de ser explicado de forma convincente.

O professor de economia da Universidade de Brasília (UnB) Roberto Piscitelli ressalta que a principal razão para a diminuição do preço é a estabilidade do dólar. No entanto, o especialista critica a política de preços do petróleo. “O que a gente vem observando é que essa política de reajustes sistemáticos acaba favorecendo principalmente a última etapa da cadeia. Quando o preço se eleva, os empresários aumentam instantaneamente. Quando baixa, não se vê o mesmo movimento”, afirmou o economista.

“Enquanto não cortar os impostos, não vai resolver. Nem as distribuidoras têm mais gordura para queimar. A margem da revenda da distribuição, hoje, é em torno de R$ 0,70, enquanto o governo distrital leva R$ 1,40”, ressalta o presidente do Sindicombustíveis-DF, Paulo Tavares. (Com informações da Agência Estado)