Membro do PCC é executado por motoqueiros em fronteira
O mesmo foi identificado como Yder Ricardo Porto. Ele transitava pela rua Getúlio Machado no distrito de Sanga Puitã situado a 15 quilômetros de Ponta Porã, onde os pistoleiros a bordo de uma motocicleta paraguaia realizaram 15 disparos de pistola 9mm contra a vitima que faleceu no local antes mesmo de receber auxilio médico.
Populares que assistiram o ataque alertaram a Polícia Militar que após constatar a veracidade do fato, isolaram a área ate a chegada dos investigadores do SIG (Setor de Investigações Gerais) e agentes da Polícia Técnica coordenado pelo delegado Dr. Fabrício Dias que realizaram os trabalhos de praxe apoiados pelos delegados Dr. Alcides Bruno Braum e Dr. Juliano Cortez e encaminharam o corpo ao IML da cidade para posterior entrega do corpo aos familiares.
Segundo os agentes da Polícia Técnica, o corpo dele apresentava diversas perfurações de pistola do calibre 9mm, principalmente na cabeça, informações ainda apontam que Yder tinha várias passagens pela polícia e era integrante de facção criminosa e tinha sido preso pela Polícia Nacional do Paraguai em outubro de 2016 acusado de participar de um plano de resgate de presos da facção que estavam presos na cidade paraguaia de Capitan Bado.
Em um áudio interceptado na época pela polícia, ele e mais dois homens identificados como Osmar Huchek, que apresentou documento falso em nome de Alessandro Rodrigues Piazza, e Ricardo Farias Caldeira vulgo Baiano, recebiam ordens de um homem que se identificava como Véio, para sacar dinheiro em uma agência bancária e preparar um local na zona rural da fronteira em Capitan Bado e Coronel Sapucaia para onde os presos resgatados seriam levados depois da fuga.
O trio foi preso em uma caminhonete L200 com placas de Maringá do estado do Paraná, no centro de Capitan Bado. Eles estavam circulando pela cidade de forma suspeita e durante abordagem foi verificado que o veículo estava com a numeração do chassi e motor raspados.
Além disso, o condutor não possuía a carteira de habilitação e se encontrava foragido da justiça brasileira pela que foi encaminhado as autoridades brasileira de forma imediata, Yder cumpriu pena no presídio de Campo Grande até ser beneficiado com o regime semiaberto e na noite de sábado acabou executado no distrito de Sanga Puitã possivelmente por divida com o narcotráfico, mas a polícia não descarta nenhuma hipótese.