Músicos da New Hit levam vida normal mesmo após condenação e podem ser absolvidos
Apesar de ter passado um ano desde a sentença dos ex-músicos da banda de pagode New Hit, no caso de estupro de duas jovens no interior da Bahia, em agosto de 2012, os condenados continuam soltos.
Além da impunidade, a maioria dos acusados seguem mantendo as atividades normais no ramo artístico. O guitarrista Edson Berhends toca com o cantor Ted Pherraz e empresaria as bandas O Anjinho e O Tchukão. O dançarino Weslen Lopes virou coreógrafo de Neto LX. Guilherme Campos, também dançarino, chegou a fazer shows com Psirico e atualmente trabalha na agência de viagens e turismo Veromundo. Outro dançarino, Alan Aragão, conhecido como Alanzinho, mantém a atividade de professor de swing baiano em uma academia e se apresenta com algumas bandas, como Gasparzinho. O percussionista Michel Melo compõe a banda XBoys. William Ricardo segue carreira solo como cantor. Já o vocalista do grupo, Eduardo Martins, chegou a liderar a banda Pagodão, mas o grupo parou as atividades recentemente e não tem shows na agenda.
Segundo informações de fontes próximas ao caso, os acusados ainda não estão presos porque a sentença ainda cabe recurso, e está sendo apreciada pela Justiça, que decidirá se mantém ou não a condenação. Além disso, os músicos são réus primários e têm residências fixas, fatores que lhe garantem inicialmente a liberdade até conclusão definitiva do caso.
Se condenados, a pena de alguns deve ser reduzida e alguns deverão ser absolvidos, pois a sentença foi igualada para todos os acusados. No entanto, a Justiça determina que cada réu seja julgado individualmente de acordo com sua participação no crime. Ainda de acordo com a fonte, dois dos acusados são nitidamente inocentes.
Click Notícias