Noivo suspeito de assassinar professora na BA é liberado da prisão
A informação foi divulgada ao G1 pelo delegado da cidade, Sergio Vasconcelos.
Conforme o delegado, o prazo de 30 dias para conclusão do inquérito que apura o caso pela Polícia Civil expirou sem que ficasse comprovado o envolvimento de Cássio na morte da professora. Por conta disso, conforme Vasconcelos, a Justiça decidiu que o suspeito, que cumpria prisão temporária na delegacia da cidade de Teofilândia, continue sendo investigado em liberdade. O almoxarife deixou a cadeia por volta das 16h desta quinta-feira.
“O prazo de 30 dias acabou e algumas perícias não ficaram prontas. Até agora, não conseguimos levantar uma prova material contra ele. Existem apenas indícios, sem comprovação de autoria, e a Justiça endendeu que ele pode responder em liberdade. Ele, no entanto, continua sendo um suspeito e, quando os restante dos laudos chegarem, caso fique comprovado a autoria dele, iremos representar pela prisão preventiva”, destacou o delegado.
O delegado informou que pediu à Justiça a prorrogação do prazo para conclusão do inquérito até que os laudos pendentes sejam finalizados. Um dos laudos já prontos é o exame de esperma, que, segundo o delegado, apontou que não houve abuso sexual na vítima. “Pedimos a prorrogação por mais trinta dias. Isso [o pedido de prorrogação] sempre é feito quando o caso é de difícil elucidação. Esperamos que esse laudos fiquem prontos e, caso a gente consiga identificar a autoria, vamos representar pela prisão do autor e envolvidos”.
Ainda de acordo com Vasconcelos, o almoxarife terá de seguir algumas condições impostas pela Justiça para que possa responder em liberdade. “Ele deve comparecer à Justiça a cada trinta dias, não pode se ausentar da cidade sem comunicar à Justiça e nem entrar em contato com familiares da vítima ou testemunhas”, disse.
O delegado informou que, além de Cássio, pelos menos outras duas pessoas são investigadas por suspeita de participação no homicídio. “Outras duas pessoas são suspeitas, mas estamos investigando todas as linhas de possibilidades. Não está descartado nenhuma hipótese. O crime pode ter sido cometido por uma ou por mais de uma pessoa”, afirmou.
Prisão
O almoxarife Cássio Fabrício Carneiro havia sido preso no dia 6 de julho na cidade de Serrinha e em seguida foi levado para a delegacia de Riachão do Jacuípe. Um dia depois, ele teve de ser transferido para a unidade prisional da cidade de Teofilândia, após uma confusão em frente à delegacia em que estava.