Data de Hoje
1 October 2024

Novo saque do FGTS está sendo preparado pela Caixa; veja quanto você tem

O Governo Federal e Caixa estão estudando e se preparando para liberar saldos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) de contas ativas e também inativas para todos, o que deve injetar cerca de R$ 22 bilhões na economia do país.

A medida é positiva e vai ajudar muitos trabalhadores a quitarem dívidas. No Brasil, tem muitos trabalhadores endividados e negativados e os juros, por exemplo de cartão de crédito, são muito altos, que oscilam em torno 12% a 12,5% ao mês. Quem está endividado pode pegar esse dinheiro e poderia saldar essa dívida.

Em 2016, o então presidente Michel Temer liberou o saque do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço apenas das contas inativas, que corresponde a contas vinculadas a um contrato de trabalho extinto.

É importante explicar que a conta do FGTS está ativa enquanto ela receber depósitos da empresa em que o trabalhador está empregado. Quando ele deixa o emprego, ela se torna inativa. Mesmo assim, a conta continua vinculada ao seu nome. Atualmente, esses valores só podem ser sacados em algumas circunstâncias, como ao se aposentar ou para comprar a casa própria.

O Governo também deve liberar o dinheiro do abono salarial PIS-Pasep para movimentar a economia. O PIS é um abono pago aos trabalhadores da iniciativa privada administrado pela Caixa Econômica Federal. O Pasep é pago a servidores públicos por meio do Banco do Brasil.

Paulo Guedes falou sobre essas intenções no dia em que foi anunciada uma retração do Produto Interno Bruto (PIB) no primeiro trimestre deste ano. Em uma entrevista concedida na portaria do ministério, ele falou sobre o assunto.

“Vamos liberar PIS-Pasep, FGTS, mas assim que saírem as reformas. Se abre essas torneiras sem as mudanças fundamentais, é o voo da galinha. Você voa três, quatro meses porque liberou e depois afunda tudo outra vez. Na hora em que fizer as reformas fundamentais, aí, sim, libera isso. É como se fosse a chupeta de bateria. Senão, anda três metros e para tudo outra vez”, declarou o ministro a jornalistas.