Novos tempos: TV acaba com salários milionários
- 5.fev.2015 – Com novo programa na Record, Gugu Liberato posa durante a apresentação da programação 2015 da emissora, em São Paulo
A forma de administrar o negócio televisão obedeceu transformações importantes nos últimos anos e deve continuar se modificando, até chegar ao que as emissoras passem a considerar como algo mais próximo da realidade.
As loucuras que, vez por outra, ocorriam na contratação de artistas desapareceram por completo. A última que se tem notícia foi a do Gugu, se mudando do SBT para Record, e Silvio Santos, no momento imediatamente seguinte, tirando Eliana e Roberto Justus da concorrente. Isso em 2009. De lá para cá não tivemos mais registros de casos parecidos.
Hoje, observa-se, todas as TVs trabalham em planos mais efetivos. Poucos atores de novelas, salvo raras e honrosas exceções, continuam com contratos de longa duração e isto muito mais na Globo, que possui uma verdadeira fábrica de produzir teledramaturgia. O SBT, de muito tempo, e a Record, mais recentemente, passaram a firmar compromissos por obra.
São movimentos, agora vistos como indispensáveis, para se ajustar a este novo tempo.
Natural também
Assim como no futebol e em tantos outros ramos de atividade, é justo um Pelé ganhar mais que os outros. Na televisão também continuará sendo assim.
Há aqueles que, além da audiência, agregam resultados comerciais importantes. Merecem ganhar mais.
E tem mais
Ana Paula Padrão, na Band, é o que pode ser citado como exemplo do momento. Acertou para fazer o “MasterChef”, o programa estourou e ela foi renovando por temporada.
Assim já é e, com certeza, assim será daqui em diante.
Nesta terça-feira (27), Padrão passa a comandar também a versão infantil do reality de culinária, já com segunda temporada confirmada em 2016.
Gozado isso
Nada que altere ou provoque oscilações mais fortes no dólar, mesmo porque já nos bastam as que estão acontecendo, mas a TV Globo adota um comportamento diferente nos seus telejornais.
Enquanto no “Hoje” e “Jornal da Globo”, na falta de alguém ao lado, um só basta, no “Jornal Nacional” sempre são dois. O máximo que acontece, mas em